A apreensão de uma quantidade de droga semelhante ao oxi deixou a Polícia Militar em alerta. Por enquanto, ainda não há certeza se a droga apreendida é mesmo o oxi, mas a facilidade de circulação da droga que tem os efeitos mais nocivos que o crack vai levar o Serviço de Inteligência da PM a fazer cursos para a identificação do entorpecente.
Segundo o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Zanoni Porto, ainda não houve apreensão de oxi na região tocantina. Porém, a foto de uma apreensão feita no ano passado e divulgada só agora pela PM apresenta um tipo de droga que, segundo o Serviço de Inteligência, tem a mesma base do crack.
Uma apreensão de oxi feita pela PM do Tocantins, na semana passada, preocupou o comando da PM em Imperatriz, porque a cidade faz divisa com o Tocantins. Essa preocupação fez o comando preparar uma capacitação para os policiais do Serviço de Inteligência para que eles saibam identificar o novo tipo de droga.
Uma das grandes dificuldades na identificação é que tanto o crack quanto o oxi, além de terem a mesma base, são consumidas de maneira parecida, na maioria das vezes por meio de cachimbos. O crack é a mistura da pasta-base de cocaína com bicarbonato de sódio, enquanto o oxi é mais nocivo porque, além da pasta-base, tem cal na composição e ainda algum tipo de combustível, como querosene e gasolina. Barrar a entrada desta droga, mais barata do que o crack, daí então a sua rápida difusão em todo o Brasil, é o objetivo da PM. (O Progresso)
