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domingo, dezembro 14, 2025
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Servidores de municípios de Carajás são qualificados para atuar como identificadores civis e criminais

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A Polícia Civil formou nesta sexta-feira (27), a turma de 28 servidores públicos de prefeituras do interior do Pará. Todos vão atuar como identificadores civis e criminais, colocando em prática os conhecimentos sobre emissão de carteiras de identidade nos municípios onde trabalham e pesquisa de dados criminais de pessoas com passagem pela polícia.

A conclusão do Treinamento de Identificador Civil e Criminal ocorreu com a entrega dos certificados, no auditório da Delegacia-Geral de Polícia Civil, em Belém. O treinamento, que teve três semanas de duração, é resultado de uma parceria entre a Academia da Polícia Civil (Acadepol) e a Diretoria de Identificação “Enéas Martins” (Didem).

Além da carteira de identidade convencional, os identificadores irão atuar, em todo o Estado, na emissão da Carteira de Nome Social, documento destinado a reconhecimento da identidade de gênero de travestis e transexuais no Pará. O documento já está disponível nos Postos de Identificação dos municípios-sedes.

O treinamento é resultado de uma parceria firmada entre a Polícia Civil e as Prefeituras. Pela parceria, os servidores municipais são cedidos à Polícia Civil para desempenhar a atividade de identificador civil e criminal nos municípios onde trabalham, sempre sob a supervisão de um papiloscopista.

Avaliação

A função será expedir carteiras de identidade e emitir fichamentos criminais nos municípios onde não há serviço de identificação. Todos os servidores municipais foram avaliados, durante o curso, de forma contínua, integral e dinâmica. Entre as avaliações há prova escrita, cujo desempenho do aluno deve ser igual ou superior à nota 7. Também para fins de aprovação e certificação, a frequência precisa ser igual a 100%.

Com o treinamento, os novos identificadores estão aptos a coletar material para expedição de carteiras de identidade, como coleta de impressões digitais, preenchimento de prontuário com os dados civis e realização de pesquisa de informações criminais.

O diretor de Identificação da Polícia Civil, papiloscopista Antonio Ricardo Paula, informou que os novos identificadores atuarão em ações voltadas à cidadania. “Agora é aguardar que eles levem com honestidade, hombridade, sabedoria e responsabilidade a identificação para os municípios”, ressaltou.

Segundo a diretora da Acadepol, delegada Marlise Tourão, no decorrer do ano haverá novas capacitações. “É necessário que a Academia de Polícia dê continuidade a esse tipo de treinamento para atualizar os profissionais, de forma que cada um possa oferecer um serviço de qualidade à sociedade”, disse a delegada.

Para o delegado Silvio Maués, diretor de Polícia do Interior, as parcerias firmadas com as prefeituras na cessão de servidores municipais para atuar em prol da sociedade são fundamentais para aumentar a oferta de serviços da Polícia Civil voltados à cidadania no interior. “Além de sua missão institucional precípua, que é a investigação policial, a instituição policial tem também outros serviços, dentre eles a expedição da carteira de identidade, um viés extremamente importante porque confere a cada cidadão deste Estado um instrumento a mais na busca pela cidadania plena”, afirmou.

Serviço público

Nyla Cardoso, servidora municipal de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, disse que participar do curso em Belém trouxe novos conhecimentos para melhorar o trabalho oferecido à população, que precisa da carteira de identidade. “É uma honra terminar esse curso para poder melhorar ainda mais o serviço público prestado à população em geral”, declarou.

Para a servidora pública Graciete Malcher, do município de Marapanim, no nordeste paraense, foi uma grande satisfação ter participado e concluído o treinamento. “Inclusive, eu chorei (na formatura) sem ninguém perceber, porque já estou há 23 anos (no serviço público), e sempre procuro aperfeiçoar meus conhecimentos para atender melhor aos cidadãos, principalmente as pessoas mais vulneráveis”, contou.

Jefferson Oliveira, também servidor em Jacareacanga, afirmou que, após concluir o treinamento, vai trabalhar com muita satisfação para levar a cidadania ao município, onde a população ainda é carente e formada, majoritariamente, por comunidades indígenas. “São 60% de indígenas e 40% de população branca. São mais de 120 aldeias que atendemos no município”, disse ele, citando ainda a comunidade de garimpeiros, na qual o índice de perdas de documentos de identidade é grande, por molharem e se perderem devido ao uso constante de embarcações e por conta do próprio trabalho em áreas de garimpo. “A gente vai até eles para levar esse serviço de identificação”, adiantou.

Os municípios que contam com novos identificadores civis e criminais são: São Félix do Xingu, Santa Maria das Barreiras (Distrito de Casa de Tábua), Piçarra, Rondon do Pará. Das outras regiões são: Medicilândia, Anajás, Ipixuna do Pará, Ulianópolis, Marituba, Porto de Moz, Igarapé-Açu, Capitão Poço, Jacareacanga, Prainha, Portel, Moju, Oriximiná, Primavera, Cachoeira do Piriá, São João da Ponta, Marapanim, Igarapé-Miri e Cachoeira do Arari.

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