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sábado, dezembro 6, 2025
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PARÁ: Senadora Marinor vê boicote à ida a Belo Monte

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Forças ocultas do Congresso Nacional estão conspirando para que os senadores não tenham contato, in loco, com os possíveis atingidos pela instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na Volta Grande do Rio Xingu. A denúncia foi levantada, ontem, da tribuna, pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA). Segundo ela, está ocorrendo uma movimentação política na Casa, no sentido de boicotar a diligência de senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH) que visitaria as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no próximo sábado (16). Eles pretendiam ouvir a opinião das comunidades tradicionais, as populações indígenas locais e até mesmo de estudiosos que, conforme afirmou, foram ignorados pelo governo. “Lamentavelmente, os estudos socioambientais feitos até agora foram realizados a partir, pasmem, das empreiteiras que têm interesse e que estão envolvidas no projeto de Belo Monte. É a raposa tomando conta do galinheiro”, lamentou.

De acordo com Marinor, esse movimento político resultou na impossibilidade de os parlamentares utilizarem um avião da Força Aérea Brasileira que deveria levá-los, obrigando-os a usar um vôo comercial e também a permanecer mais tempo na região, o que aumentará as dificuldades da viagem. “Mas nós estamos nos organizando, com a dificuldade do transporte na Amazônia, para viajar em avião de linha, tendo de ficar muito mais tempo na região, o que já é um dificultador para o deslocamento dos senadores”, explicou Marinor, completando que, como agravante, os senadores da base governista, que estavam convencidos da importância e da necessidade de ouvir as comunidades tradicionais do local, também desistiram da viagem, informou.

“Com um, com dois, com meio, com quatro, com dez, com cinquenta, com oitenta e um, nós vamos a Belo Monte. E vamos ouvir. Eu vou exercer o meu papel de senadora da República. Eu vou ouvir as comunidades tradicionais. Eu vou visitar a área e vou junto com o Ministério Público Federal, com a OAB, tanto a do Estado do Pará quanto a OAB nacional, com entidades nacionais que têm, sim, preocupação com o povo da Amazônia. Que não têm no lucro e na distribuição desse lucro entre os setores das elites brasileiras a sua prioridade”, disse. (O Liberal)

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