
Equipes das Polícias Militar e Civil saíram de Belém, na manhã desta sexta-feira (08), com destino à Parauapebas, no sudeste paraense, para desobstruir a Estrada de Ferro Carajás (EFC), na altura do quilômetro 854, que está interditada desde 8h de quinta-feira (07), por integrantes da Frente Nacional de Luta (FNL).
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a desobstrução está programada para esta tarde. Um pelotão do Batalhão do Choque, proveniente de Belém, estará executando o cumprimento da ordem judicial de desobstrução do acesso à Ferrovia da Vale.
De acordo com a Vale, a empresa obteve liminar de reintegração de posse na Justiça de Parauapebas, tendo o oficial de Justiça intimado os invasores sobre a determinação de desocupação imediata da ferrovia. “Os invasores se recusaram a cumprir a ordem judicial, caracterizando o crime de desobediência”, afirma a empresa.
Com a invasão, a operação da Estrada de Ferro Carajás está paralisada. Segundo informações da Vale, “gerando prejuízos e impactando mais de 1.300 passageiros que usam diariamente o transporte público ferroviário entre 27 municípios e povoados do Pará e do Maranhão”.
A nota da empresa afirma ainda que a “invasão da EFC também gera prejuízos para a toda região, pois é pelos trilhos e vagões da Estrada de Ferro Carajás que grande parte do combustível que abastece as cidades do Sul e Sudeste paraense é transportado. Da mesma forma, o transporte de grãos e de minérios, que geram empregos e divisas às cidades, ao Estado e à União fica comprometido e estacionado”. (DOL)




