Com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) iniciando uma tomada de contas especial sobre a ausência de repasses por parte do governo do Estado às empresas de saúde que atendem o convênio Plansaúde, o Executivo volta a debater sobre o funcionamento do benefício. A Secretaria Estadual da Administração (Secad) estaria fazendo estudos para reestruturar o Plansaúde, mas a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) estaria defendendo a liquidação do benefício. A avaliação da Sefaz é que o Plansaúde, que conta com uma contrapartida do governo de 67%, teria se tornado inviável para o Executivo mantê-lo.
O governo não tem pago nada referente ao Plansaúde, nem mesmo os 33% descontados dos salários dos servidores públicos. Inclusive, em razão dos atrasos, o plano estaria com alguns atendimentos suspensos novamente.
A situação é bastante complicada para o governador Marcelo Miranda (PMDB), pois além da questão financeira enfrentada pelo governo que dificulta o pagamento do Plansaúde, existe a questão social, pois muitos servidores dependem do benefício.
A Sefaz estaria elaborando uma proposta alternativa ao Plansaúde. A ideia do secretário Paulo Antenor de Oliveira seria adotar medida similar do Governo Federal, que dá uma ajuda ao servidor que contrata o seu plano de saúde. O auxílio teria como base a faixa salarial do servidor. (Coluna Antena Ligada – Jornal do Tocantins)




