Com menos de sessenta dias no cargo de secretário estadual da Fazenda o araguatinense Sandro Rogério já dá indícios da típica arrogância e prepotência que aflora em todo individuo que é alçado a um alto cargo público. Esses indícios já foram claramente vistos na última sexta-feira, 11, quando os auditores fiscais filiados ao SINDIFISCAL levaram um “Bolo” de Sandro Rogério em um jantar de boas-vindas oferecido pelo profissionais da categoria no restaurante Cabana do Lago em homenagem à Rogério.
O convite para o evento deixava claro os objetivos: “O Sindifiscal-TO – Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual tem a honra de convidá-lo (a) para o jantar em recepção de boas-vindas ao Secretário da Fazenda, Sandro Rogério, e homenagem ao ex-Secretário Marcelo Olímpio”.
Para receber as homenagens que seria para ele, Sandro enviou o subsecretário João Abadio para representá-lo. O também ex-prefeito de Pequizeiro, meio sem jeito, recebeu a placa que seria para seu superior, inclusive, dela constava o nome de Sandro.
Com a ausência do secretário da Fazenda, todo o brilho da noite ficou sobre o outro homenageado, o ex-secretário da Fazenda Marcelo Olímpio.
Marcelo é quase que idolatrado pelos agentes e auditores fiscais. A ele são atribuídas as maiores conquistas da categoria nas gestões de Marcelo Miranda (PMDB) e Carlos Gaguim (PMDB).
Ele foi subsecretário de Dorival Roriz. Com o falecimento de Roriz, em janeiro de 2009, Marcelo assumiu o posto maior da Sefaz.
A ausência do atual secretário, além de ter sido entendida como deselegante, atrapalha uma aproximação dos auditores com o governo Siqueira Campos, com quem a categoria tem uma certa “precaução” em virtude dos conflitos ocorridos nas administrações passadas do atual governador.
Há entre os servidores do Fisco quem defende que a ausência de Sandro Rogério foi de “caso pensado” e “missa encomendada”, ou seja, resultado de determinações superiores. (Com informações do Portal CT)




