A advogada Elisabeti Braga Silva denunciou, ontem, que houve fraude no Processo Seletivo Simplificado de Contratação de Profissionais realizado entre os dias 20 e 21 de janeiro na contratação temporária de servidores da Defensoria Pública do Estado.
Elisabeti entregou o seu currículo para o cargo de analista jurídico, cargo teve divulgada uma lista com nomes de 40 pessoas na segunda-feira. Conforme a advogada, a lista teve indicação dos defensores públicos.Ela disse disse que comparou a lista dos aprovados com a relação dos exonerados da Defensoria Pública e, segundo ela, 20 pessoas foram recontratadas. Para ela, houve favorecimento para quem já estava na de Defensoria.
“No edital não mostrou os critérios de avaliação dos títulos para a melhor escolha do candidato como também a pontuação. Isso é fraude. E aqueles que lutaram para tentar uma vaga? O certame visa a escolher o melhor candidato, para atender a principio da supremacia do interesse público”, desabafou a candidata, que foi preterida no certame.
Defensoria
A assessoria de comunicação da Defensoria Pública disse que os exonerados não foram proibidos de realizar o processo. Segundo a Defensoria, as contratações levaram em conta a qualificação técnica e o conhecimento dos postulantes. “Alguns exonerados foram aprovados pelo currículo”, destaca a assessoria de comunicação do órgão em nota.
O órgão frisa que lançou o edital em 19 de janeiro para contratações por seis meses, podendo ser prorrogado. Segundo a Defensoria, esse processo foi necessário para que o órgão continuasse atendendo a população, pois as exonerações pessoas com cargos de confiança (comissionados) do Estado prejudicou a instituição. A Defensoria tinha alguns servidores cedidos pelo Estado. (Jornal do Tocantins)




