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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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SAMPAIO: Preso aguarda julgamento há 30 dias por furtar um galo

JUSTIÇA

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Em um momento de grande tensão de crise penitenciária em todo o País, com a superlotação dos presídios, falta de infraestrutura, problemas com medidas de segurança e riscos de rebelião, algumas histórias chamam atenção no Tocantins por insignificância no motivo da prisão, acarretando em mais uma razão para a superlotação dos presídios. É o caso de T.R.S., 20 anos, que está encarcerado na Cadeia Pública de Augustinópolis há um mês aguardando julgamento do Poder Judiciário, depois de supostamente furtar (e devolver) um galo do quintal de uma vizinha.

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins entrou com pedido de liberdade provisória no mesmo dia da prisão, 22 de dezembro e, posteriormente, pedido de Habeas Corpus no dia 01 de janeiro, que ainda está pendente de apreciação pelo Poder Judiciário. O caso está sendo acompanhado pelo Defensor Público e, segundo ele, chama a atenção quanto ao Princípio da Insignificância – ou também chamado de crime de bagatela – principalmente em um momento grave de superlotação das unidades prisionais e também quanto à demora no julgamento de processos por parte do Poder Judiciário. Além disso, o Defensor Público reforça quanto à superlotação do presídio de Augustinópolis, pois o local que tem capacidade para 50 reeducandos abriga 98. “Um acordo poderia ter resolvido a briga, mas o caso foi parar no sistema prisional, onde somos o terceiro Estado com a maior proporção de presos provisórios”, considera.

Entenda o Caso

Trata-se de caso de prisão em flagrante ocorrida em 22 de dezembro de 2016 do assistido T.R.S por conta do furto de um galo do quintal da vítima, na cidade de Sampaio. O objeto subtraído foi recuperado e devolvido à proprietária no mesmo dia. O Defensor Público plantonista Gidelvan Sousa Silva protocolou pedido de liberdade provisória no mesmo dia da prisão. Contudo, a prisão preventiva do Assistido foi decretada no dia seguinte pelo juiz plantonista.

Após a volta do recesso forense, no dia 09 de janeiro, o Defensor Público Alexandre Maia impetrou Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Tocantins. Porém, até o presente momento, o caso ainda não foi apreciado e o Assistido continua preso há quase um mês por conta do furto de um galo. (Cinthia Abreu)

 

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