Os Sindicatos e o Governo voltaram a se reunir nesta segunda-feira, 23. Desta vez o assunto foi a situação dos funcionários públicos que não se incluem no quadro dos beneficiários das progressões que já chegaram ao teto da tabela, e sendo assim, não teriam mais condições de ascender na carreira. Sem uma definição, um novo encontro ficou marcado para o próximo dia 11 de maio.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins – SEET, Ismael Sabino da Luz, a proposta inicial da categoria era de 16,5% de reajuste.
“Não podemos deixar o servidor sem respaldo. Ele precisa progredir. Não é justo chegar a um nível da carreira e simplesmente parar no tempo”, disse o presidente.
O Secretário Estadual da Administração, Lúcio Mascarenhas, disse que o percentual apresentado é inviável e deu outras sugestões, como ampliar em dez os níveis no quadro de reajuste, passando de quatro para 14, além de criar duas referências, K e a L, no quadro, para quem se encontra no final da carreira, que pela tabela anterior iria até a letra J, situação que de acordo com a Secad exclui, hoje mais de dois mil servidores da carreira.
Ainda segundo a Secad, de outra parte, na planilha sugerida às entidades sindicais dos servidores, em vez do interstício para as progressões dos novos servidores, de três em três anos, seguidamente, e de 10,5% para evolução na função vertical, e de dois em dois anos, e de 5% para evolução na função horizontal o regime passaria a ter reajuste alternadamente. Isso quer dizer que quando ocorresse um reajuste horizontal não haveria o vertical, o que significa que o servidor só progrediria a verticalmente a cada seis anos e de igual forma na horizontal.
O Governo prometeu avaliar a proposta dos sindicatos assim que forem avaliados os impactos em folha e a viabilidade de contemplar os dois lados, tanto do Estado. Para o presidente do Seet, foi um avanço significativo.
“Porém vamos estudar criteriosamente o que estas mudanças trarão nas carreiras dos profissionais da enfermagem, a fim de propormos, se necessário, uma contraproposta que seja satisfatória e com participação em assembléias contando com todos os profissionais de enfermagem do Estado do Tocantins”, afirmou.




