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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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XAMBIOÁ: Polícia conclui investigação sobre assassinato de estudante e MPE oferece denúncia

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A Polícia Civil de Xambioá já concluiu as investigações sobre o assassinato brutal do estudante Atalíbio Pereira de Abreu, 22 anos, no dia 03 de março deste ano, após se envolver numa discussão em um bar com um casal Nixon e Arlete.

Todo inquérito e as investigações foram conduzidas pelo delegado Wilson Oliveira Cabral Junior.

Segundo a polícia, o jovem Atalíbio entrou na discussão para separar seus amigos envolvidos e após a briga foi morto por Nixon com uma facada que atingiu-lhe o coração. O crime chocou a sociedade que se manifestou pelas ruas pedindo paz, justiça e menos violência no município.

O crime

De acordo com o inquérito, na madrugada do domingo de 03 de março, por volta de 01h, o casal Nixon Brito e Arlete Lírio Francisco estava no ‘Bar do Duda’ quando de repente iniciaram uma briga com Alexandre Samuel Ribeiro de Carvalho, sob a alegação de que este estaria se encostando em Arlete. Com intuito de separar e retirar o amigo da briga, Atalíbio entrou na confusão.

De acordo com o delegado Wilson Oliveira, a discussão foi rápida, durou apenas alguns minutos, e garrafas ainda foram quebradas durante a briga e Alexandre foi atingido com um soco desferido por Nixon.

Após o ocorrido, os jovens Atalíbio, Alexandre e Divino Silva Pereira deixaram o bar em direção ao Hospital da cidade e, logo em seguida, o casal saiu perseguindo-os em um veículo Saveiro de cor prata, e atropelou Alexandre e Divino.

Alexandre foi o que mais se lesionou em decorrência do atropelamento, tendo ainda sido arremessado contra o para-brisa do veículo.

Ainda segundo a polícia, Atalíbio conseguiu desviar do carro, mas depois Nixon foi em sua direção e lhe desferiu um golpe de faca no coração, ocasionando-lhe a morte. Segundo o delegado Wilson Oliveira, as vítimas que sobreviveram ao atropelamento reconheceram o veículo utilizado no crime após ser apreendido pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com Inquérito, depois da ação, o casal deixou o carro na casa de uma mulher e no outro dia se apresentou à polícia negando que tivesse tentado atropelar os jovens. Em depoimento, disseram que o para-brisa do veículo havia sido quebrado por populares na saída do bar. “Fato totalmente inverídico que é desmentido tanto pela prova pericial bem como pelas declarações de pessoas presentes no Bar no momento da confusão”, afirma a peça criminal.

Os acusados

Os acusados pelos crimes bárbaros são o lavrador Nixon Brito, 40 anos, e sua companheira a professora Arlete Lírio Francisco, 36 anos. De acordo com o Ministério Público, Nixon responderá por homicídio consumado contra Atilíbio e homicídio tentado contra Alexandre e Divino.

Para o MPE, Nixon agiu incentivado pela companheira por motivo fútil, mediante recurso que tornou impossível a defesa dos ofendidos e movido com animus necandi (dolo de matar).

A denúncia destaca também que Arlete estava ao lado do companheiro, dentro do veículo, no momento da prática criminosa, estimulando-o a “tomar providências” contra as vítimas. Por isso, responderá aos crimes na condição de partícipe.

Os denunciados se apresentaram posteriormente à Delegacia de Polícia, entretanto, negaram a prática dos crimes, fugiram em seguida e estão foragidos desde então.

A denúncia foi protocolada no último dia 22 de abril pelo promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado.

Materialidade do crime

O delegado Wilson Oliveira destaca ainda no inquérito que o Laudo Pericial de Vistoria de Veículo constatou amassamento no capô; para-choque com pequenas manchas que se assemelha a sangue (hematoide); para-brisa trincado; várias marcas de substância aparentemente hematoide e fio de cabelo no capô; no interior do veículo, várias marcas de substância parecida com sangue no volante, no encosto do banco do motorista, alavanca do freio de estacionamento, painel e porta do lado esquerdo.

O Laudo Necroscópico da vítima Atalíbio demonstra que além de hematomas e escoriações, o ofendido apresentava uma lesão no tórax produzida por arma branca que atingiu o coração, tendo como causa mortis o tamponamento cardíaco. (AF Notícias)

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