A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 30º Delegacia de Wanderlândia, no Bico do Papagaio, concluiu nesta quarta-feira, 21, a investigação que estava aberta e apurava crimes de estupro praticados por um idoso de 78 anos contra quatro vítimas da mesma família naquela cidade. Na ocasião, o homem foi indiciado por ter abusado sexualmente de uma mulher de 33 anos e suas três filhas menores de 14 anos.
Conforme explica o delegado-chefe da 30ª DP, Márcio Lopes, os fatos ocorreram em uma chácara bem próxima da cidade de Wanderlândia, local em que o autor e as vítimas moravam no terreno de uma senhora de idade. Durante as investigações restou apurado que o investigado fazia pequenos trabalhos na propriedade e morava em um quarto construído ao lado da casa da proprietária do terreno.
“As vítimas moravam no mesmo terreno em uma casa localizada há uma distância de 50 metros e costumavam frequentar a casa da idosa proprietária para ajudá-la nos afazeres domésticos, tendo o indiciado se aproveitado da proximidade das crianças e iniciado uma série de abusos contra elas. Os abusos consistiam em toques nas partes íntimas das vítimas, fatos que ocorreram por pelo menos seis meses. O indiciado ameaçava as vítimas para que não contassem nada aos pais, razão pela qual o crime ficou oculto por muito tempo”, disse a autoridade policial.
No último dia 8 de maio, a mãe das menores esteve na casa da idosa para realizar afazeres domésticos, ocasião em que foi atacada pelo investigado, que tocou suas partes íntimas, tendo a vítima se livrado do autor com um soco. Após essa ocorrência, as menores resolveram contar aos pais o que estava acontecendo. De imediato a Polícia Civil foi acionada e iniciou as investigações.
Durante a investigação, o indiciado ainda efetuou disparos de arma de fogo nas proximidades da casa da vítima, visando intimidá-la, fato ocorrido no dia 31 de maio deste ano, momento em que ele foi preso em flagrante pelo delito de disparo de arma de fogo em local habitado.
Atualmente o indiciado encontra-se preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína por força de prisão temporária representada pela Polícia Civil. O procedimento foi relatado e encaminhado para a justiça, aguardando análise do Ministério Público.