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sábado, dezembro 6, 2025
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Vice-presidente do Sindpol tem prisão decretada acusado de extorsão

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A Justiça decretou a prisão preventiva do ex-investigador de Polícia Civil e vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol), Gibson da Silveira Pontes. A ordem judicial, divulgada nesta terça-feira (14), foi expedida pelo juiz Magno Chagas, titular da Comarca de Vigia de Nazaré, em decorrência de processo criminal por concussão (extorsão praticada por servidor público) a que o ex-policial civil responde na Comarca. O ex-policial civil está foragido. Gibson Pontes foi demitido da corporação policial, em abril do ano passado.

A demissão veio após a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar para apurar a prisão ilegal e arbitrária cometida por Gibson da Silveira Pontes contra um cidadão no município de Vigia de Nazaré. A vítima foi mantida em cárcere privado e foi extorquida pelo ex-policial, que exigiu pagamento de valor em dinheiro, caso contrário, a vítima seria presa. Na época, em depoimento, Gibson Pontes alegou de que a demissão seria uma forma de boicotar a atuação como sindicalista.

Após a demissão, o ex-policial civil tentou em diversos momentos, retomar o cargo policial na Polícia Civil, mas todas as tentativas foram em vão. Na primeira tentativa, ele ingressou com Recurso Administrativo na Polícia Civil, mas não conseguiu reverter a decisão da demissão. Então, recorreu à Justiça com Ação Ordinária de Nulidade de Ato, com pedido de Tutela Antecipada, mas não obteve êxito. Por fim, tentou trancar o Inquérito Policial na Comarca de Vigia de Nazaré, sob alegação de suspeição do delegado que presidiu as investigações. Não conseguiu novamente.

Impugnado

Gibson Pontes foi denunciado pelo Ministério Público do Estado por crime contra a administração pública. Mesmo após ter sido demitido da Polícia Civil, o ex-policial civil Gibson Pontes continuou a exercer o cargo de vice-presidente no Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol), representando a entidade sindical em audiências, reuniões e manifestações de interesse da categoria policial. Segundo a Justiça, ele recebe normalmente salário pago pelo Sindicato, sem ser empregado, o que contraria o Estatuto do próprio órgão sindical, pois os cargos de diretoria não são remunerados.

De acordo com a Justiça, impugnado por ser ficha suja, Gibson teve seu registro de candidatura a deputado federal indeferido, este ano, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. No curso do processo criminal, o ex-policial civil teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e até o momento está na condição de foragido. Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Gibson Pontes deve telefonar para o fone 181, o Disque-Denúncia. A ligação é gratuita e sigilosa. (G1 PA).

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