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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Transplante e doação de órgãos é tema de curso no Congresso Médico Amazônico

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Acadêmicos e profissionais da área da saúde participaram neste domingo (22) do curso de Formação Educacional em Doação e Transplante de Órgãos. O evento faz parte da programação do XVI Congresso Médico Amazônico, que acontece até quarta-feira (25), no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (Hangar). O curso foi ministrado pelo coordenador da Central de Transplante da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), André Rodrigues, pelo chefe do serviço de neurorradiologia do Hospital Ophir Loyola, Eric Paschoal, e pela médica Márcia Iasi, assessora técnica da coordenação estadual de Hepatites Virais e integrante do Projeto Amazônia Transplante.

Os participantes conheceram um pouco da história dos transplantes, seus aspectos e os tipos de doadores. Eles ainda esclareceram dúvidas sobre as normas da legislação, a fisiopatologia e diagnóstico de morte encefálica. Segundo Márcia Iasi, o curso é mais uma ferramenta para que estes profissionais se tornem formadores de opinião e propaguem a importância do transplante e doação de órgãos. “Além do conhecimento, é fundamental conscientizar a população, principalmente os profissionais de saúde, sobre a importância da doação e do transplante de órgãos em nosso meio”, afirmou.

No Pará, são feitos os transplantes de córnea e rim. Neste ano já foram realizados 76 transplantes, dos quais 60 foram de córnea e 16 de rim. Ano passado foram realizados no Estado 55 transplantes de rim, sendo que o Pará se tornou o 14º Estado no País que mais realizou o procedimento. Segundo o coordenador estadual da Central de Transplante, André Rodrigues, o objetivo é estar entre os 10 para esse gênero. “Neste ano, nosso intuito é realizar 75 procedimentos para que subamos para o 10º lugar neste ranking”, destacou.

Mês passado o Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), em Redenção, realizou o primeiro transplante renal do interior da Amazônia e Centro-Oeste brasileiro. O hospital é referência em nefrologia e desenvolve o programa de proteção renal e de tratamento. De acordo com André Rodrigues, este é um marco na história da saúde pública do Estado, pois além de descentralizar os serviços de transplantes, ele também possibilita o acesso da população a estes procedimentos. “Com certeza este é momento de muita importância para nossa região. É mais uma garantia de atendimento para a população que estava desassistida”, observou.

André Rodrigues ressaltou que o serviço de transplante é uma das prioridades da atual gestão, por isso a meta é implantar polos nos hospitais do interior do Pará que tenham infraestrutura para assistir o paciente em sua própria cidade. “Isso é interesse do governo do Estado em dar oportunidade para todos os pacientes realizarem seu tratamento sem que se desloquem de suas cidades. Valorizar a sociedade que precisa ser tratada ao lado de sua família sem ter necessidade de se deslocar para outra cidade”, conclui.

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