Segundo a subsecretária do Planejamento e da Modernização da Gestão, Vanda Paiva, há fornecedores do Estado que não estão recebendo porque os pagamentos não estão empenhados. Essas dívidas, segundo Vanda, existem desde o ano passado.
De acordo com Vanda, o governo ainda está fazendo um levantamento sobre todas essas dívidas, mas ela adianta que o montante não empenhado, ou seja, que não está no balanço, já ultrapassa R$ 500 milhões. “O balanço diz que não tem dívida. Como é que nós vamos pagar uma dívida que o balanço diz que não tem?”, mencionou.
Nomeações
A falta de aprovação do Orçamento pela Assembleia Legislativa (AL) também refletiu diretamente nas nomeações de servidores em cargos de comissão. O provimento desses cargos, criados por meio de medidas provisórias nas estruturas da administração direita e indireta do Estado – matérias que também aguardam votação na AL -, está suspenso desde a semana passada pelo governador Siqueira Campos (PSDB). Segundo a subsecretária do Planejamento, para nomear novos servidores, o Estado precisaria ter a disponibilidade orçamentária.
“Em várias secretarias foi feito um orçamento que não paga a folha nem dos efetivos. Por exemplo, a secretária da Fazenda, o Orçamento que está na Assembleia não paga nem a folha. Então nós não temos condições de nomear as pessoas nos cargos porque não tem orçamento, porque 1/12 avos não é suficiente”, disse. (Jornal do Tocantins)




