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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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TOCANTINS: Prefeitos presos estão em cela com ventilador e televisor

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Na mesma cela, com banheiro, ventilador e um aparelho de televisão. Estes são os aposentos e equipamentos destinados aos prefeitos afastados e presos das cidades de Carmolândia, João Holanda Leite (PR), o Bogó, e de Piraquê, Olavo Júlio Macedo (sem partido). As informações sobre as condições dos dois prefeitos foram levantadas ontem pelo Jornal do Tocantins extraoficialmente.

Em relação às visitas, os prefeitos só teriam o direito de receber familiares nos domingos, mas poderiam conversar com os seus advogados de maneira mais frequente.

Desde quarta-feira, os dois estão em uma cela especial do 6º Batalhão da Polícia Militar. O espaço é o mesmo que é destinado aos oficiais militares que precisam ser presos ao serem acusados de algum crime. Bogó está preso nesse local desde o dia 20 de julho. Na quarta-feira, ele ganhou a companhia de Olavo Macedo.

Os dois são acusados de fraudes nos municípios que comandavam. Bogó teria desviado R$ 1 milhão de recursos da prefeitura. Entre os crimes, segundo a polícia, há falsificação de notas fiscais e compra de gado para a sua propriedade rural com dinheiro público. Segundo a polícia, ele também teria distribuído público a amigos e parentes. Bogó negou as irregularidades e culpou dois auxiliares pelas irregularidades.

Já Olavo Macedo, segundo a polícia, efetuou empréstimos bancários fraudulentos junto ao Banco Matone. O dinheiro seria utilizado pelo prefeito para pagar contas pessoais, mas a dívida era assumida pela prefeitura. Olavo Macedo reconheceu partes das fraudes.

Detalhes

Segundo o comandante-geral da Polícia Milita, coronel Marielton Francisco dos Santos, apenas PM cedeu a cela. No entanto, a administração do local é de competência da Polícia Civil. Ele disse não saber se a entrada de televisores é permitida ou não. “Agora toda administração dessa cela, questões de visita e questão do que pode ficar na cela, questão de conforto, tudo é a cargo da Polícia Civil”, acrescentou.

Questionado sobre o costume do tratamento nesse tipo de cela, o coronel disse que naturalmente é uma local onde o preso recebe visitas em horários pré-determinados. Ele também destacou que o advogado tem acesso livre, ou seja, todo momento que o advogado precisar de contato com o cliente ele poderá ter.

O JTo contatou o delegado titular da Deic, Alberto Carlos Albuquerque, e a própria Secretaria de Segurança Pública (SSP). Porém, ambos informaram que não tinham como passar essas informações e sugeriram que a PM fosse contatada.

O Tribunal de Justiça (TJ), órgão que decretou a prisão dos dois prefeitos, e o Ministério Público Estadual (MPE), responsável por pedir a detenção dos gestores, também foram contatados, mas nenhuma das instituições tinha informações a respeito da condição dos prefeitos. (Jornal do Tocantins)

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