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sábado, dezembro 6, 2025
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TOCANTINS: Polícia encontra cativeiro em Goiás e liberta tocantinense

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Depois de ficar quatro dias refém de quatro sequestradores, foi libertado na madrugada de sábado 16, um menino de 12 anos, filho do empresário Valdir Ferreira Vaz, proprietário de um posto de combustível em Novo Jardim, região Sudeste do Estado, distante 355 km da Capital. Numa ação conjunta das Polícias Civil do Tocantins e de Goiás, foi estourado o cativeiro, em Anápolis (GO), onde os sequestradores mantinham o estudante como refém.

Segundo informações apuradas pelo jornal  O Popular , a operação, que envolveu três agentes do Tocantins, quatro do 6º distrito de Anápolis e cinco do Grupo Antissequestro, da Delegacia de Investigações Criminais, de Goiânia (GO), prendeu quatro homens: Hudson da Nóbrega Gomide, 21 anos, considerado pela polícia como o mentor da ação; um adolescente de 17 anos e Euler Martins de Carvalho, 23 anos; todos de Anápolis, além de Éverson Alves Pedrosa, 33 anos, que é de Brasília (DF).

De acordo com O Popular , um quinto membro da quadrilha, identificado apenas como Flávio, e uma mulher, ainda não identificada, conseguiram fugir. “Por conta disso, as investigações vão continuar”, disse o delegado Manoel Vanderick Filho, que comandou as operações em Anápolis.

Seqüestro

O estudante foi sequestrado por volta de 12h50 do dia 12, quando ia para a escola, próxima de sua residência, no município de Novo Jardim. A quadrilha estava em um Vectra branco, de Anápolis.Neste mesmo dia, por volta das 18h45, de acordo com a Polícia Civil, um dos sequestradores fez o primeiro contato, anunciando o sequestro e exigindo o pagamento do resgate, que seria de R$ 500 mil. Às 19h30h, a Polícia Civil de Dianópolis foi acionada e imediatamente as investigações começaram.

Investigações

Segundo apuração, os telefones que recebiam as ligações dos sequestradores foram grampeados e a polícia passou a rastrear todas as ligações, descobrindo que vinham de Anápolis. A partir dessa constatação, os policiais tocantinenses deslocaram-se para Anápolis e com o apoio de agentes locais e do Grupo Antissequestro, fecharam o cerco para encontrar o local do cativeiro.

Foi descoberto que Hudson Gomide residia no bairro São José, região Oeste da cidade, local que a polícia imaginava ser o cativeiro. Depois de procurá-lo na residência e não encontrá-lo, a polícia antecipou os fatos e entrou em contato com Hudson Gomide, informando-o que eles já sabiam do caso. A preocupação da polícia é que o garoto poderia ser executado logo, já que a contraproposta da família, de R$ 40 mil, não tinha sido aceita.

Sem saber que os telefones estavam grampeados, Hudson Gomide combinou com os outros sequestradores um encontro na BR-414, local onde acabou sendo preso. Com ele, a polícia chegou ao cativeiro e efetuou as demais prisões. No local, o garoto foi localizado e, embora assustado, estava bem.

Segundo o diretor do Gote, Roger Knewitz, o adolescente voltou para Palmas de avião e seguiu para Novo Jardim de carro, ainda ontem. (Colaborou Paulo Nunes Gonçalves – O Popular – Jornal do Tocantins)

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