A falta de saneamento básico e de estruturas adequadas para lidar com os resíduos sólidos são problemas ambientais recorrentes na maioria das comunidades indígenas brasileiras. Um problema que também se repete em aldeias tocantinenses, e que motivou o encontro realizado na manhã desta segunda-feira, 22, entre a deputada federal Dorinha Rezende, o prefeito de Lagoa da Confusão, Neto Lino, e o secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), Divaldo Rezende.
Na reunião, a deputada federal Dorinha Rezende solicitou da Semades a elaboração de um projeto de sustentabilidade ambiental que atenda as comunidades indígenas de Lagoa da Confusão. E ela mesma firmou compromisso em buscar recursos nos ministérios da Educação, da Cultura e do Meio Ambiente e em estabelecer parcerias com embaixadas. “Sabemos que são muitos os países interessados em ajudar o Brasil tanto na área ambiental como nas questões indígenas”, afirmou.
Segundo o prefeito, o projeto vai beneficiar as etnias Karajá, Javaé e Krahô-Canela com obras estruturais, com ações de educação ambiental e com a criação dos agentes ambientais indígenas. Será articulado ainda o apoio da superintendência regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Tocantins e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). No início de setembro o grupo voltará a se reunir para definir o plano de ação e as agendas estratégicas do projeto.




