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sábado, dezembro 6, 2025
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PARÁ: Câmara pode votar hoje plebiscito da divisão do Estado

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O plenário da Câmara dos Deputados pode votar, nesta terça-feira, 30, os pedidos de urgência para os plebiscitos sobre a criação dos Estados do Tapajós e do Carajás. Os projetos podem ser incluídos na pauta de prioridades de votação definida pelos líderes partidários. Apesar da semana reduzida, em virtude do feriado, os defensores da proposta vão insistir para que a votação ocorra até amanhã.

Segundo o deputado Nilson Pinto (PSDB-PA), se forem aprovados, os projetos serão considerados urgentes e poderão ser votados rapidamente. ‘O projeto não prevê a divisão do Estado, somente autoriza a consulta à população paraense’, divulgou em seu blog.

O prazo de urgência foi questionado pelo deputado antisseparatista Zenaldo Coutinho (PSDB-PA). Ele observou que mesmo com a aprovação do pedido de urgência, a votação pode levar alguns meses. Na sua avaliação, o tempo é suficiente para colher as assinaturas contra a divisão.

‘Se a urgência for aprovada, entra no rol dos projetos que podem ser votados durante abril. O fato de aprovar a urgência não quer dizer que entre na sessão imediatamente seguinte. Se for aprovada a urgência, pode ter aí até uns dois meses para votar o projeto. O que também é um prazo razoável para coletarmos as assinaturas e enviarmos ao Congresso Nacional’, ressaltou.

O projeto do Estado do Tapajós inclui 25 municípios no novo Estado e já tem 500 mil assinaturas, segundo os deputados pró-separatismo, pedindo a inclusão do projeto na pauta e a sua aprovação.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou estudo no início do ano passado sobre os custos de criação de 16 novos Estados brasileiros, entre eles os Estados do Carajás, Tapajós e Xingu, todos com proposta de serem desmembrados do território do Pará. Os estudos mostram que os gastos chegariam a R$ 4,2 bilhões, o que tornaria inviáveis os projetos legislativos de separatismo.

Carajás, com a população dos municípios que o comporiam calculada em 907,2 mil, gastaria R$ 1,8 bilhão anual com a manutenção administrativa, o correspondente a 22,5% do PIB estimado para o novo Estado, de R$ 8,2 bilhões. Com 844,6 mil habitantes, o Tapajós gastaria R$ 1,4 bilhão anuais, o que corresponderia a 39% do seu PIB previsto em R$ 3,7 bilhões. (Amazônia)

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