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terça-feira, dezembro 16, 2025
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TOCANTINÓPOLIS: Verdadeiros assassinos de indígena Apinajé são presos

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NORACI e JOSÉ SOARES (1)

A Polícia Civil de Tocantinópolis prendeu o casal Noracy Ribeiro, 41 anos e José Soares da Silva, 69 anos de idade. A mulher é a principal suspeita de ter cometido o homicídio que vitimou Brandina Panhkhé Carvalho Apinagé, crime ocorrido no último dia 20 de janeiro de 2015 e seu esposo é suspeito pelo crime de falso testemunho para ajudar a proteger a companheira.

De acordo com o delegado, Tiago Daniel de Morais, na noite do dia 20 de janeiro de 2015, José Patrício Dias foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e lesão corporal grave, praticados, respectivamente, em face de sua companheira, Brandina  e de sua filha de apenas sete meses de vida, tendo em vista os testemunhos de Noracy e José, que estavam com eles no momento dos fatos e apontaram José Patrício como sendo o autor dos crimes. Além disso, quando foi perguntado ao homem se ele havia matado sua mulher, ele respondeu que não sabia se tinha ou não cometido o crime, pois estava muito embriagado.

Porém, durante as investigações, a Polícia Civil encontrou outra testemunha, que também estava na Aldeia no momento do crime e revelou que, na verdade, a indígena havia sido morta, não pelo seu companheiro, mas pela sua comadre, a índia Noracy. Desta forma, por culpa de Noracy, José Patrício foi preso acusado de um crime que não cometeu.

Diante dessa injustiça, o delegado Tiago de Moraes, representou pela prisão temporária do casal, que foi preso na tarde de 27 de janeiro de 2015, no Povoado Ribeirão Grande, em Tocantinópolis.

Ao ser interrogada, a mulher confessou o crime, dizendo que matou Brandina por causa de R$ 60,00 que, suspostamente, a vítima teria furtado da autora. No momento em que Noracy desferiu uma facada no peito da vítima, esta estava com sua filha de sete meses no colo, a qual também foi atingida pelo golpe e perdeu dois dedos, que foram decepados.

A autora disse ainda, que depois que matou Brandina, combinou com seu companheiro José Soares a história que foi contada na delegacia para que José Patrício fosse preso pelos crimes que ela cometeu.

O marido da vítima foi solto no mesmo instante em que o casal foi preso. Após os procedimentos cabíveis, Noracy foi autuada pelos crimes de;  homicídio qualificado, lesão corporal grave, falso testemunho e coação no curso do processo (Artigos 121, § 2°, I e IV, art. 129 § 1°, III, art. 342 e Art. 344 do Código Penal), sendo recolhida na carceragem da Cadeia Pública de Palmeiras do Tocantins onde ficará a disposição da justiça. José Soares foi indiciado por falso testemunho e, após os procedimentos legais, foi encaminhado à carceragem da Cadeia Pública de Tocantinópolis onde permanecerá a disposição do Poder Judiciário.

A Polícia Civil intensificou às investigações, no sentido de determinar se, além do crime de falso testemunho, José Soares teve participação mais efetiva no homicídio.

 

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