Hellen Lopes, ex-companheiro do professor assassinado em Tocantinópolis, em 5 de janeiro do ano passado, pede justiça. Ele procurou a imprensa para relatar sua indignação sobre o caso. O professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Cleides Antônio Amorim, 42, foi assassinado a facadas, em um bar na cidade. O suposto assassino e a vítima teriam se desentendido porque o primeiro havia feito declarações de conteúdo homofóbico, visando agredir verbalmente a vítima, que era homossexual.
“Revolto-me porque o delegado qualificou o crime como um simples homicídio, como se tudo não passasse de um ato corriqueiro. As ofensas homofóbicas foram totalmente descartadas como motivação para tal atrocidade”, critica Lopes.
O suposto autor do crime, o caminhoneiro Gilberto Afonso de Souza, 40 anos, apresentou-se espontaneamente dias depois do crime, mas devido ao não flagrante foi liberado após depoimento. Em fevereiro do ano passado o Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra Souza e solicitou a condenação do acusado por homicídio qualificado por motivo fútil. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o mandado de prisão preventiva de Souza foi expedido pela Justiça, mas ainda não foi cumprido porque o acusado se encontra foragido. As investigações continuam no sentido de descobrir o seu paradeiro. (Jornal do Tocantins)




