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terça-feira, 01 / julho / 2025

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TOCANTINÓPOLIS: Decreto restringe travessia da balsa e afeta rotina de trabalhadores

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A Prefeitura de Tocantinópolis publicou o Decreto nº 38, de 25 de junho de 2025, determinando alterações no funcionamento da balsa de travessia no Porto do Limão, durante o período de veraneio, entre 26 de junho e 10 de agosto. A medida suspende a operação da balsa em dois períodos diários — das 8h às 10h e das 17h às 19h — com o objetivo de liberar o trecho para uso exclusivo de pequenas embarcações, especialmente em horários de maior movimentação turística.

A decisão tem como justificativa o aumento da atividade náutica nas praias do Rio Tocantins e a necessidade de garantir segurança e fluidez no tráfego aquaviário. No entanto, a medida tem levantado questionamentos por parte de moradores, trabalhadores e comerciantes que utilizam a balsa como principal ligação entre regiões da cidade.

Setores da população argumentam que a suspensão da travessia nos horários estabelecidos pode comprometer o deslocamento de trabalhadores, o transporte de cargas e a prestação de serviços essenciais. “São justamente os horários em que muita gente precisa atravessar para ir ao trabalho ou realizar entregas. Como vamos fazer?”, questiona um comerciante da região central.

Além disso, o decreto não especifica se haverá rotas alternativas ou reforço logístico para minimizar os impactos da suspensão temporária da balsa. A ausência de dados técnicos ou estudo de impacto que fundamente a decisão também levanta dúvidas quanto ao planejamento da medida. A Prefeitura afirma que a Secretaria Municipal de Transporte e o operador da balsa são responsáveis por assegurar o cumprimento do decreto e informar a população.

Outro ponto crítico é a falta de consulta pública ou diálogo prévio com os principais usuários do serviço antes da adoção da medida. “É uma decisão unilateral. Não fomos ouvidos, apenas informados”, lamenta uma moradora que utiliza a travessia diariamente.

O decreto tem validade até 10 de agosto, mas a possibilidade de prorrogação por novo ato não está descartada, o que amplia a incerteza sobre o retorno à normalidade no tráfego fluvial da cidade.

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