Em negociação com uma equipe da Fórmula 1, o piloto tocantinense Felipe Fraga está em Miami, nos Estados Unidos, há cerca de um mês realizando a pré-temporada com testes físicos ao lado do preparador Javier Pineda pela escuderia Red Bull Racing, visando a temporada 2013. Fraga viaja no dia 8 deste mês de Miami para Salzburg, na Áustria, sede da Red Bull, onde irá realizar mais testes físicos.
Mas o piloto revela que não deve permanecer na equipe francesa Tech 1 Racing, na qual disputou a Fórmula Renault Eurocup 2.0 e Fórmula Renault 2.0 Alps no ano passado. “Como ainda estou negociando com equipes de Fórmula 1, que têm carros nas categorias de bases, estou muito confiante que darei um grande salto na carreira. Em breve darei uma resposta da qual equipe estou acertando”, disse Fraga, em entrevista exclusiva ao Jornal do Tocantins.
Fraga explica sua saída da equipe francesa Tech 1 Racing, afirmando que teve alguns problemas internos (que não quisrevelar) e que acabou surgindo a equipe da F-1, o que forçou ainda mais o seu desligamento do time francês.
Balanço
O piloto, que hoje tem 17 anos, ressalta que a carreira está indo bem, mas alerta que há muita dificuldade financeira para se manter correndo, seja na Europa ou em qualquer outro país. “Até o momento estamos conseguindo ir com a ajuda de um ali, outro aqui, mas realmente precisamos de muita ajuda para esse ano. Espero que consiga o apoio de muitas empresas e investidores”, pontua.
Renault
Apesar de não continuar na equipe que correu no ano passado, Felipe Fraga espera ficar na mesma categoria, a Fórmula Renault 2.0, ou pular para a categoria que antecede a Fórmula 1, a F-Renault 3.5. “Na verdade estamos decidindo o que e onde correremos este ano, já que estou com contrato de duas equipes em mãos”, revelou o piloto.
Fórmula-1
Já com boa experiência internacional, Fraga projeta daqui a três anos poder brigar por uma vaga na F-1. Mas acredita que isso possa até ocorrer antes deste prazo traçado. Porém, o tocantinense ressalta que chegar à F-1 não é tão fácil assim. Segundo ele, o principal obstáculo é financeiro, mas que não o desanima, principalmente quando pensa no sucesso internacional. “É por isso que estou na Europa”, finalizou. (Jornal do Tocantins)




