Nesta sexta-feira, 23 de agosto, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Máximus, com o objetivo de investigar um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins e a possível lavagem de dinheiro proveniente de propinas. A ação resultou na prisão preventiva de dois investigados e tem como alvos principais a presidente da Corte estadual, Etelvina Maria Sampaio Felipe, e a vice-presidente, Ângela Maria Ribeiro Prudente. Também estão sob investigação os desembargadores Angela Issa Haonat e João Rigo Guimarães, este último presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins.
Além dos desembargadores, a operação mira os juízes José Maria Lima, Marcelo Eliseu Rostirolla, Océio Nobre da Silva e Roniclay Alves de Moraes, que atuava como auxiliar da Corregedoria do Tribunal até o ano passado.
A assessoria do Tribunal de Justiça emitiu uma Nota sobre a ação.
Com a palavra do TJ:
O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) atendeu a Operação Máximus da Polícia Federal, nesta sexta-feira (23/8), e repassou todas as informações necessárias.
Ressalta-se que, até o momento, não foi oficiado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o afastamento de nenhum membro do Judiciário tocantinense.
O PJTO reforça que segue à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários.
Informa-se também que o expediente na Presidência do Tribunal de Justiça, bem como em seu edifício-sede, na Corregedoria-Geral da Justiça, Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), Comarcas do Estado e todas as unidades ligadas ao Poder Judiciário do Tocantins segue normal nesta sexta-feira (23/8).
Poder Judiciário do Tocantins