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sábado, dezembro 6, 2025
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Técnicos da Fapespa supervisionam projetos realizados com a Vale

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O laboratório que realizada a pesquisa sobre a fauna de abelhas indígenas sem ferrão na região de Carajás, com ênfase nas áreas de floresta primária e de canga, foi visitado pela equipe técnica da Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa). O projeto é apoiado pelo Edital 001/2010, em parceria com a Vale S.A. Profissionais da Diretoria de Operações Técnicas (Ditec), da Fapespa, visitaram na semana passada primeiro o laboratório da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde é realizada a pesquisa sobre a fauna de abelhas indígenas, um projeto que procura resgatar ninhos dessas espécies em áreas conservadas, sob a administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Companhia Mineradora Vale.

A Amazônia é a detentora da maior diversidade de meliponíneos, espécie de abelhas sem ferrão, dentro dos diversos sistemas que compõem a parte oriental da região, além de ser a maior produtora de mel. “Ao transferir as abelhas dos campos de extração de minérios para a caixa de criação, e levá-las para o viveiro de mudas na área da Vale, para estudos e conservação, há uma significativa contribuição para a preservação dessas espécies”, disse o professor pesquisador Felipe Andrés León Contrera, coordenador do projeto.

Ele ressaltou que o financiamento da Fapespa e a parceria da Vale são muito importantes para o projeto, pois viabilizam as viagens de campo e a entrada nas áreas restritas da mineradora. “Além disso, o fomento vem contribuindo com a ampliação da estrutura física de pesquisa dentro da UFPA, especificamente na unidade do laboratório de Biologia e Ecologia de Abelhas, e ainda com bolsas de apoio técnico para os estudantes”, completou o coordenador.

Modelo

Outro projeto visitado pela equipe técnica da Fapespa foi o que pretende desenvolver um modelo logístico estratégico para subsidiar o direcionamento de investimentos públicos, destinados a melhorar a infraestrutura da rede de transporte no Estado, e apoiar a base produtiva regional, atraindo investimentos e promovendo o desenvolvimento sustentável, conforme as recomendações da pesquisadora Maísa Sales Gama Tobias. Segundo ela, o projeto está voltado principalmente às áreas de influência do setor mineral.

“O produto desse fomento é um modelo logístico que estimule acordos entre o setor público e o privado, instalado na região, com investimentos direcionados para a melhoria da mobilidade territorial para ambas as partes, mas que seja social, econômica, ecológica e ambientalmente compatível com a região e beneficie a comunidade”, destacou Maísa Tobias.

O projeto tem duas fases – a de prognóstico, que vai decorrer da base de informações socioeconômicas diagnosticadas, e a de aplicação dos modelos, para projeção de cenários evolutivos da produção econômica e dos fluxos de transporte na rede, a fim de estabelecer o modelo logístico estratégico.

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