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segunda-feira, dezembro 15, 2025
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Suspeitos de matar casal de extrativistas vão a júri em Marabá

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Sem títuloAcontece neste quarta-feira (3) em Marabá, sudeste do Pará, o julgamento dos suspeitos de matar o casal de extrativistas José Claudio e Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna, no ano de 2011. As vítimas denunciavam a extração ilegal de madeira e grilagem de terras no assentamento Praia Alta Piranheira.

Quase dois anos após a morte do casal, três acusados de participação no crime vão sentar no banco dos réus no Fórum de Justiça de Marabá. O Ministério Público do Estado acusa o agricultor José Rodrigues Moreira de ser o mandante do assassinato do casal.

Ele teria contratado os pistoleiros Lindonjonson Silva e Alberto Lopes do Nascimento para executar a tiros o casal, em uma emboscada no assentamento. O motivo do crime, de acordo com a denúncia, foi a posse dentro do assentamento onde aconteceu o crime e onde os extrativistas viviam.

O casal era contra a retirada de árvores de dentro do projeto. Eles alegavam que uma propriedade de José Moreira era irregular e por isso estimulava que três famílias de agricultores morassem nela.

O advogado e coordenador da Comissão Pastoral da Terra de Marabá vai atuar como advogado assistente de acusação. “Grande parte dos assassinatos têm ocorrido em consequência dessa situação dentro dos assentamentos. O caso do assassinato do casal de extrativistas é exemplo disso. A causa morte está diretamente ligada a um processo de aquisição ilegal de terra pública dentro do assentamento”, afirma José Batista Afonso, advogado CPT.

O Ministério Público vai pedir a pena máxima aos acusados da execução do casal. Já os advogados de defesa dos envolvidos, contestam a versão do Ministério Público.

A agricultora Laisa Santos Sampaio, irmã de Maria do Espírito Santo, vai ser uma das testemunhas. Ela espera a condenação dos envolvidos no crime. “Eu espero que seja feita justiça. Eles foram muito importantes, humanamente falando, socialmente falando”, afirma. (G1)

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