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quinta-feira, dezembro 11, 2025
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Suriname confirma interesse em parcerias econômicas com o Pará

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O Suriname e o Brasil, representado pelo Estado do Pará, abriram um canal de negociação que pode levar, em médio prazo, à assinatura de acordos de cooperação comercial, visando potencializar o desenvolvimento econômico naquele país e no território paraense. Foi o que afirmou o embaixador Marlon Mohamed Hoesein, durante reunião com o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal, nesta segunda-feira (28).

O diplomata confirmou o potencial do Suriname para a produção de soja, além de arroz e banana. O secretário David Leal enfatizou as similaridades econômicas, chamando a atenção para o fato de o Pará já ser rota de escoamento da produção de outros Estados. “Inclusive, há a proposta de que todos os grãos produzidos no Mato Grosso sejam escoados pelos portos paraenses. Nove grandes portos serão construídos, e boa parte da soja produzida no Mato Grosso ficará aqui”, disse ele, na sede da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), onde aconteceu o encontro.

Cacau, açaí e soja, segundo David Leal, também são produtos com grande potencial econômico. A soja, neste caso, sairia do porto de Itaituba (município do oeste paraense) direto para o Suriname. “Também a palma de dendê é um produto diferenciado. Há duas semanas estivemos na Malásia e na China, onde conhecemos a tecnologia de produção e, dentro de cinco anos, o Pará terá um milhão de hectares plantados desse produto. Uma ideia seria levar o produto paraense para o Suriname, lá agregar valor e, em seguida, exportá-lo para a Europa. Temos projetos interessantes para o dendê e a fruticultura”, acrescentou David Leal.

Conhecer da região, o embaixador informou que desde 1954 o Suriname investe em biodiversidade, tendo quase 18% de seu território como áreas de autopreservação. A proximidade geográfica entre Suriname e Pará facilita ainda mais a possibilidade de futuros acordos de cooperação. “Na Rio+20 (conferência da Organização das Nações Unidas sobre sustentabilidade), vamos propor parcerias com o Brasil, em especial com os Estados da região amazônica”, anunciou Marlon Mohamed Hoesein.

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