Com a palavra a secretaria de Segurança Pública:
A Polícia Civil do Estado do Tocantins esclarece sobre a abordagem policial civil que resultou em disparos de arma em desfavor de policial militar, no final da noite desta quinta-feira, 26, em Taquaralto.
Por volta de 23h35, a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, Palmas, após solicitar reforço policial na 5ª Delegacia de Polícia Civil, na região Sul da Capital, a fim de diligenciar sobre ocorrência de tentativa de homicídio com uso de arma de fogo na localidade, deparou-se, no trajeto, com cidadão armado, visivelmente sob a influência de álcool, ao lado de veículo com som automotivo acima do permissivo legal, ao que solicitou, ainda no interior da viatura, que o mesmo reduzisse o volume da aparelhagem sonora.
O indivíduo reagiu fazendo demonstração de sua arma de fogo, momento em que um delegado e dois agentes de polícia, que formavam a equipe, saíram do veículo para sua abordagem, apresentando-se como policiais e verbalizando para que a arma fosse colocada ao chão.
Com a negativa do abordado, que sacou a arma de fogo e apontou para os policiais civis, visando a preservação da integridade física, a própria vida e a dos colegas, foram efetuados 4 disparos, por policiais distintos, 3 deles atingindo perna, braço e abdômen, sendo, imediatamente, acionado o Sistema Integrado de Operações Policiais – SIOP e o Corpo de Bombeiros da Capital.
Após a abordagem e prestação de socorro, restou conhecida a identidade funcional do abordado como policial militar. Testemunhas oculares foram ouvidas, ainda, durante a madrugada, pela delegada plantonista da Central de Atendimento da Polícia Civil, região Sul, na presença de oficiais da Polícia Militar, que também efetuaram perguntas aos declarantes. Todos os participantes da missão estão sendo ouvidos pela Corregedoria-Geral do órgão, após apresentação espontânea de suas armas. A arma do policial militar também foi recolhida, para submissão à exame pericial.
A Polícia Civil lamenta o falecimento do membro da instituição co-irmã e declara ter instaurado inquérito para investigação do ocorrido, junto à Corregedoria-Geral, com os policiais civis permanecendo à disposição do órgão, até a finalização do procedimento.




