
Profissionais da Educação do município de Sítio Novo, no Bico do Papagaio, protestaram na manhã desta segunda, 28, após serem pegos de surpresa com a atitude determinada pelo prefeito, Alexandre Farias (MDB), de retirar todos os direitos garantidos pelo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica e Apoio Administrativo da Educação Básica (PCCR), instituído pela Lei nº 347/2009 de 30 de dezembro de 2009, que assegura a estruturação da carreira em níveis e classes, essa disposição prever progressões tanto por tempo de serviço quanto pelos níveis de escolaridade.
O movimento foi liderado pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Sítio Novo do Tocantins (SINSPSN).
Segundo os profissionais, na sexta-feira, 25, o prefeito Alexandre Farias, pagou a folha da Educação, cumprindo o valor do novo piso nacional, porém, retirando os direitos já adquiridos – manobra parecida foi feita em Tocantinópolis pelo prefeito Paulo Gomes – ignorando as progressões já conquistadas no decorrer dos anos. Assim foi pago o mesmo valor salarial tanto para um professor em início de carreira, que possui somente o magistério, como para um professor prestes a se aposentar e que já recebia como mestre.

A atitude de Alexandre Farias, revoltou os educadores que relataram ao webjornal Folha do Bico, que a gestão municipal recebeu do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) no mês de janeiro de 2022 o valor de R$ 1.562.168,94, e em fevereiro de 2022 o valor de R$ 1.878.179,81, que representam 87,72% e 35,57% respectivamente a mais comparando o mesmo período de 2021, portanto, segundo os educadores, não há desculpa de falta de dinheiro para pagar o reajuste.
O Sindicato reiterou que está a disposição da gestão para o diálogo no intuito de uma solução para o problema da classe, sem que medidas mais estremas precisem ser tomadas.




