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quinta-feira, dezembro 18, 2025
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Seis PMs presos em Gurupi suspeitos de homicídios

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Foram presos, na tarde desta terça-feira, 27, em Gurupi, Sul do Estado, seis policiais militares suspeitos de envolvimento na morte de seis pessoas ocorridas em setembro passado em Gurupi. Eles já estavam afastados de suas funções operacionais e exerciam apenas serviços administrativos no Batalhão da Polícia Militar (BPM) enquanto corriam as investigações. A Polícia Civil cumpriu também cinco mandados de busca e apreensão de armas e computadores dos policiais suspeitos.

Os supostos envolvidos fazem parte do Grupo de Operações com Cães de Gurupi. Os nomes dos policiais presos não foram divulgados. Segundo a polícia, na manhã de hoje, os corpos dos seis mortos serão exumados.

Após a prisão, os PMs foram encaminhados para o 4ª Batalhão da Polícia Militar, no fim da tarde, onde ficarão presos, e por volta das 20 horas foram levados para o Ministério Público de Gurupi para prestar depoimentos.
Informações extraoficiais deram conta de que um dos mandados de prisão foi expedido por motivo de coação à testemunha.

A polícia não confirmou a informação. As prisões e apreensões foram efetuadas pela Policia Civil de Palmas, sob o comando do superintendente da Polícia Civil e diretor de Polícia do Interior, José Rerisson Macedo Gomes. Cerca de 40 policiais civis do Grupo de Operação Táticas Especiais (Gote) e seis delegados estavam envolvidos na operação.

Relembre

Em menos de uma semana seis pessoas foram assassinadas em Gurupi; Cláudio Roberto Pereira Silva, 27 anos; Daniel Alves Batista, 18 anos; Genildo Miranda da Silva, 22 anos; Walison de Oliveira Gomes, 18 anos; Regivaldo Alves Miranda, 34 anos; e Ana Paula Lima, 21 anos. As mortes aconteceram entre os dias 22 e 29 de setembro passado. Após as mortes, inquéritos policiais foram abertos para apurar os crimes e a semelhança entre eles, assim como a característica de execução. Todas as vítimas foram mortas com tiros na cabeça. Familiares dos mortos afirmam ter visto os policiais do Grupo de Operações com Cães levando os jovens.

A dona de casa Aparecida Batista de Miranda, mãe de Regivaldo Alves Miranda, acompanhou parte da operação. Na Delegacia de Investigação Criminal de Gurupi (Deic). “Não vai trazer meu filho de volta, mas a Justiça tem que ser feita. Quando meu filho sumiu, a Polícia Militar não ajudou a procurar, só a Civil. Não tenho dúvida de que foi a própria polícia que matou eles”, acusa.
A Polícia Militar foi procurada para comentar as prisões, via assessoria de comunicação, mas informou que não se manifestaria ontem. (Jornal do Tocantins/Foto: Josy Rodrigues)

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