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sexta-feira, 27 / dezembro / 2024

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SÃO MIGUEL: Propriedades rurais são interditadas por produção clandestina de queijo

ADAPEC

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Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) apreenderam cerca de 1,2 mil litros de leite e 80kg de queijo mussarela impróprios para o consumo humano, durante fiscalização realizada na última terça-feira, 8, em duas propriedades rurais, no município de São Miguel do Tocantins. A ação partiu de denúncia que alegava produção clandestina de queijo sem as mínimas condições higiênico-sanitárias.

Na primeira propriedade rural visitada, os técnicos constataram a prática de fabricação clandestina de queijo em precárias condições estruturais, de higiene e sem nem um equipamento ou utensílio apropriado para manipulação de alimentos, além da falta de refrigeração. Neste local foram apreendidos 80kg de queijo mussarela e 800 litros de leite para serem processados. Os produtos foram inutilizados e a propriedade interditada.

Na segunda propriedade rural fiscalizada foi constatada a produção de aproximadamente 400 litros de leite de forma inadequada, muita sujeira e acesso de animais. Os produtos foram inutilizados na própria propriedade rural, que foi interditada, e o proprietário foi multado em R$ 2 mil. “Para fabricação de produtos de origem animal é necessário registro, instalações e equipamentos apropriados para garantirem a segurança alimentar aos consumidores”, alertou a gerente de inspeção da Adapec, Joseanne Cademartori Lins.

Joseanne Lins explica ainda que no âmbito administrativo foram lavrados os autos e termos pertinentes a legislação sanitária, já na esfera criminal, essas irregularidades podem ser consideradas um crime contra as relações de consumo, que prevê detenção de dois a cinco anos, ou multa. “Produtos impróprios para o consumo põe em risco a saúde da população e podem causar sérias doenças, a exemplo da brucelose, tuberculose e infecção intestinal”, disse.

Para o presidente da Adapec, Humberto Camelo, afirmou que tem atendido as denúncias e o apelo da população em relação ao combate clandestino de produtos, que é um problema de saúde pública. “Priorizamos a proteção à saúde e a vida das pessoas, os consumidores estão cada vez mais atentos e vigilantes, por isso colaboramos para que alimentos registrados, fiscalizados, e que dão garantia de qualidade cheguem à mesa das pessoas”, pontuou Humberto. (Dinalva Martins)

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