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sábado, dezembro 6, 2025
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SÃO BENTO: Morador afirma que PM invadiu casa durante perseguição e teria efetuado disparos

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Um morador da cidade de São Bento do Tocantins informou que durante uma ação da Polícia Militar ocorrida no município, policiais militares teriam invadido a casa de um morador e efetuado disparos no interior da residência e outro atrás da casa.

O morador Adão Rodrigues informou que a ação aconteceu na última sexta-feira, 20, durante uma perseguição ao seu filho, o menor E.R.F. Na perseguição dois policiais teriam invadido a casa de amigos da família e efetuado dois disparos, um no interior da residência e outro fora.

O pai do menor afirmou que a confusão teve início por volta das 9 horas da noite, na praça local, onde seu filho teria encontrado com sua ex-esposa, com quem teve dois filhos, um menino de dois anos e uma menina de dois meses.

Segundo Rodrigues, ao ver E.R.F brincando com as crianças, a ex-esposa teria gritado e acionado a polícia. “Ele estava lá na praça e ela estava com as crianças e a irmã dela. Meu filho só pegou o menino e começou a brincar com ele, isso tudo porque ela não deixa ele ver nem ter contato com as crianças. Daí ela começou a fazer um escândalo mandando meu filho soltar o menino e chamou a polícia”, contou Rodrigues.

Ainda de acordo com o pai de E.R.F, a viatura da polícia chegou em poucos instantes e assustado o rapaz teria corrido e se escondido na casa de amigos que fica próximo a praça. “Ele ficou assustado com tudo aquilo, aí um amigo dele começou a gritar: corre que lá vem a polícia! Então ele correu por causa do susto”, declarou.

O pai de E.R.F criticou a ação da polícia e afirmou que a mesma se mostrou despreparada durante a ação. “Eles perseguiram meu filho, entraram na casa alheia, atiraram dentro da casa. Isso poderia ter machucado alguém” frisou Rodrigues.

Polícia teria invadido residência

O amigo da família e proprietário da casa onde E.R.F se escondeu, Maciel Leal Costa, afirmou que o menor chegou em sua residência correndo e com o susto ele teria fechado a porta imediatamente, por não saber do que se tratava.

O proprietário da casa informou, ainda, que em instantes a polícia chegou empurrando a porta e invadindo a casa. “Ele (E.R.F) entrou correndo, eu não sabia o que era, então fechei a porta. A polícia chegou, não perguntou nada, deu um empurrão na porta que quase me derrubou. Então eles invadiram minha casa, não se preocuparam com ninguém e deram um tiro lá dentro”, contou.

Ainda de acordo com Costa, o tiro que teria sido disparado por um policial  militar, acertou de raspão uma moto que estava no interior da residência e ficou alojada na parede da sala.

No momento em que a polícia entrou na casa, de acordo com Costa, estavam presentes uma cunhada e uma criança de sete anos. “Eles deram o tiro, entraram em todos os cômodos revistaram tudo e não me respeitaram. Eu falei que eles não podiam entrar na minha casa daquele jeito, mas eles nem deram importância, disseram que teve flagrante. Me humilharam”, declarou.

Menor não foi capturado

Segundo Rodrigues, depois de invadir a casa dos amigos da família a polícia seguiu em perseguição ao menor por um matagal que fica por trás das casas. Nessa busca, o já citado policial teria disparado outro tiro.

“Ao todo foram dois tiros, um na casa do pessoal e outro no mato quando eles estavam procurando o E.R.F. Inclusive esse tiro quase pegou em um cavalo que estava amarrado em uma árvore”, contou o pai do menor.

Por fim, polícia teria desistido de procurar o menor. “Quando viram que não iam encontrar ninguém, a polícia foi embora. Aí o E.R.F que estava escondido no meio do mato ligou para uns amigos que foram buscá-lo. Ele chegou em casa por volta da 1 hora da manhã”, declarou o pai.

Boletim de ocorrêcia

O proprietário da residência invadida, Maciel Costa, afirmou que registrou ocorrência contra a ação dos policiais na Delegacia Regional de Araguatins. “Estive hoje na delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência contra a polícia. Espero que alguma coisa seja feita, a bala ainda esta lá no lugar nem peguei em nada porque o pessoal da polícia disse que viria ver”, frisou Costa.

Segundo o pai do menor, Adão Rodrigues, que também esteve na delegacia, ele ainda não registrou o Boletim de Ocorrência porque seu filho não pode comparecer na delegacia na manhã desta segunda-feira, 23, mas afirmou que voltará a Araguatins nesta terça, 24, para registrar o procedimento. “Vou voltar lá para fazer o BO, só não fiz hoje porque precisava do meu filho e ele não pode ir”. (Roberta Tum)

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