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domingo, 10 / novembro / 2024

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SÃO BENTO: Marginais usam inteligência artificial e deepfake para criar vídeos e áudios falsos contra Paulo Wanderson e sua família

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Na manhã desta sexta-feira, 4, o atual prefeito de São Bento, no Bico do Papagaio e candidato à reeleição, Paulo Wanderson (PSD), procurou a 3ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Araguatins para registrar um Boletim de Ocorrência por crimes cometidos em ambiente virtual. De acordo com o relato do prefeito à autoridade policial, ele foi alvo de difamação e imputação de fatos ofensivos à sua reputação, além de crimes eleitorais, após a circulação de vídeos falsos em um grupo de WhatsApp.

Segundo Paulo Wanderson, por volta de 1h desta sexta-feira, administradores do grupo de WhatsApp “SBT In Foco”, foram removidos, ficando no controle do grupo apenas Carol Macedo, Leonardo Pereira, Flávio Roger e Wanderley Rodrigues. A partir desse momento, o grupo passou a divulgar vídeos falsos e prejudiciais à imagem do prefeito.

Entre os vídeos, o primeiro mostra uma montagem com Paulo Wanderson nu em um motel, acompanhado da legenda: “Escândalo vaza vídeo de prefeito Paulo Wanderson em motel do dia em que ele teria dado calote em Garota de Programa”. No segundo vídeo, o prefeito aparece abraçando uma mulher, insinuando que se trata da mesma pessoa mencionada no primeiro vídeo. O terceiro vídeo, ainda mais grave, exibe uma foto do prefeito ao lado de sua esposa, enquanto uma voz feminina afirma ter feito um programa com o prefeito, mas não recebido o pagamento pelo serviço. A legenda desse vídeo afirma: “Garota de programa alega que fez programa para Paulo Wanderson e o prefeito não pagou”.

O prefeito acredita que os dois primeiros vídeos foram criados com o uso de inteligência artificial, enquanto o terceiro seria uma montagem utilizando sua imagem e a de sua esposa, combinada com um áudio falso. Paulo Wanderson também acusou diretamente Robson Ribeiro Laureano, um dos participantes do grupo, de repostar os vídeos de maneira recorrente. Além de Robson, outros nomes como Leonardo Pereira e Elisângelo Nunes foram citados como envolvidos na disseminação das falsas informações.

As acusações feitas pelo prefeito levantam preocupações sobre o uso de ferramentas digitais e redes sociais para difamar e atacar candidatos, especialmente em um período sensível como o da campanha eleitoral. O caso foi registrado e a Polícia Civil deverá investigar a origem dos vídeos e a participação dos envolvidos nas postagens, que podem ser enquadrados em crimes eleitorais, além de difamação e outros delitos virtuais.

Paulo Wanderson afirmou estar confiante na investigação e reiterou que continuará com sua campanha, buscando a reeleição em São Bento do Tocantins.

A manipulação do material com uso de inteligência artificial e os arquivos de mídia ainda não se sabe a origem e será investigado pelas autoridades.

Inteligência artificial e Deepfakes

O uso indevido de ferramentas de inteligência artificial e deepfakes nas campanhas, cada vez mais populares e fáceis de operar, sites e aplicativos permitem a criação de conteúdos falsos convincentes, a partir da manipulação de vídeos, áudios ou imagens. As chamadas deepfakes permitem, por exemplo, trocar o rosto das pessoas em vídeos, e colocá-las dizendo qualquer coisa.

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