Nesta segunda-feira (15), a implantação de pólos de produção de seringueiras em projetos de assentamento da reforma agrária no Tocantins é tema de reunião, que acontece na sede do Incra, em Palmas, às 14h30.
O encontro conta com a participação de representantes da autarquia agrária, da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro), da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Tocantins (Fetaet) e do Ministério Público Federal (MPF).
O objetivo do evento é definir estratégias, ações e metas para incentivar o cultivo de seringueiras em áreas degradadas nos projetos de reforma agrária a fim de promover a recuperação ambiental e a geração de renda extra para as famílias assentadas.
Reflorestamento e renda
O cultivo de seringueiras será implantado em áreas degradadas nos assentamentos, utilizadas no passado para produção agrícola ou pastagem, com o objetivo de assegurar o reflorestamento dessas terras e o desenvolvimento de outra atividade econômica como fonte de renda para as famílias.
A iniciativa vai estimular os agricultores assentados a plantar dois hectares com seringueiras para a produção de látex. Os interessados receberão capacitação, assistência técnica, crédito e ações de apoio à comercialização.
A produção de borracha tem início sete anos após o plantio das seringueiras, com expectativa de extração de três a quatro toneladas de látex por hectare. Hoje, o custo de implantação do projeto é de R$ 15 mil por hectare e a expectativa de renda é de dois salários mínimos mensais por hectare durante a fase de extração.
Os agricultores interessados podem utilizar linha especial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco Seringueira) para financiamento do cultivo, com concessão de até R$ 80 mil por mutuário e juros de 2% ao ano.
O projeto de produção de seringueiras é uma iniciativa da Seagro com o apoio da Embrapa Florestas, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Banco da Amazônia e Banco do Brasil.




