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terça-feira, dezembro 16, 2025
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Projeto ambiental em Parauapebas ajuda a preservar harpias

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Um projeto ambiental está ajudando a preservar a maior ave de rapina do Brasil. Esta semana, duas harpias saíram de Parauapebas, no sudeste do estado, para ganhar um novo lar sul do país, e garantir a reprodução da espécie que está ameaçada de extinção.

No parque Zoobotânico de Parauapebas, um espaço foi criado há dois anos especialmente para abrigar as duas harpias. “[Para] cada espécie, você precisa condicionar à este animal, as condições mais parecidas do que ele poderia encontrar na natureza. No caso das harpias, animais filhotes e subadultos, e vindos de cativeiros domésticos, esses cuidados têm que ser redobrados”, explica o técnico em meio ambiente, Geovanis de Oliveira.

As aves foram levadas ao parque em 2011, depois de terem sido entregues voluntariamente na sede do Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em Marabá, a 170 km de distância de Parauapebas. “Essas duas harpias foram capturadas quando eram filhotes. Elas caíram do ninho, foram capturadas e criadas na região de Tucuruí. São histórias parecidas, mas cada uma das aves foi criada por pessoas diferentes. Elas chegaram quase ao mesmo tempo”, conta o biólogo Josaphat Chaves.

A harpia, conhecida como gavião real, é considerada a maior ave de rapina do Brasil, e está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Mas desde o ano de 1997, um programa de conservação desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), luta para preservar a espécie.

Depois de dois anos recebendo cuidados especiais, as duas harpias do parque estão prontas para conhecer o novo lar. “Elas vão sair aqui do Pará, com destino a Foz do Iguaçu (PR), e a partir do momento em que elas se agruparem, aí sim vai começar o processo de reprodução e possivelmente elas vão ficar lá até gerar frutos”, destaca Chaves.

A equipe do parque precisou de redes e muita técnica para colocar as aves em duas caixas adequadas para fazer o transporte até o Paraná. “A gente espera que eles (aves) reproduzam, que sigam a função biológica deles, constituam famílias e que cresçam”, acrescenta Oliveira.

Viagem

As duas harpias já estão em Foz do Iguaçu, depois de viajarem 2.800 km. Por enquanto, as aves devem ficar abrigadas, de 20 a 40 dias, em um espaço que é chamado de quarentenário.

O tempo é necessário para que os animais possam se adaptar à alimentação e para que sejam feitos exames de sangue que vão apontar o sexo das harpias e indicar se há alguma doença.

Depois disso, as aves devem seguir para os viveiros no refúgio biológico de Itaipu. (G1)

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