Foi realizada nesta terça-feira, 23, no auditório do Ministério Público do Tocantins, a reunião bimestral da comissão de articulação do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID).
No encontro, as instituições que integram o PLID apresentaram as atribuições de cada setor.
As informações estarão disponíveis na “Cartilha do Fluxo de Trabalho ao Enfrentamento e Desaparecimento de Pessoas no Tocantins”, que será distribuída aos servidores públicos, agentes públicos, membros de organizações da sociedade civil e demais profissionais que lidam com o fenômeno do desaparecimento e suas consequências.
Participaram da reunião representantes da Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter), Instituto de Medicina Legal (IML), Secretaria de Estado de Cidadania e Justiça (Seciju), Instituto de Identificação, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Hospital Geral de Palmas (HGP).
O trabalho de articulação é coordenado pelo Centro de Apoio às Áreas do Consumidor, da Cidadania, dos Direitos Humanos e da Mulher (Caoccid), do MPTO.
“Essa atuação conjunta é muito importante, porque fortalece a rede de atendimento às pessoas desaparecidas. Queremos estabelecer um sistema de trabalho cada vez mais unificado e sistematizado”, afirmou a promotora de Justiça Isabelle Rocha Valença Figueiredo, coordenadora do Caoccid.
Por meio do PLID, é possível acessar o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), criado pelo Ministério Público brasileiro para fomentar a articulação de vários órgãos e agentes públicos em torno de uma política nacional voltada à descoberta de pessoas desaparecidas.
O sistema é gerido pela Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF), do Conselho Nacional do Ministério Público, e integrado por milhares de usuários do MP, da segurança pública, da assistência social, da saúde e de organizações não governamentais.