Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
terça-feira, dezembro 16, 2025
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Prestadores de serviço do PLANSAÚDE prometem paralisar na 4ª

Noticias Relacionadas

Reunião entre direção do Plansaúde e defensores aconteceu na última sexta
Reunião entre direção do Plansaúde e defensores aconteceu na última sexta

A presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos em Saúde do Tocantins (Sindessto), Maria Lúcia Machado, assegurou nesta segunda-feira, 2, que os prestadores de serviços em Saúde ao governo do Estado pretendem paralisar o atendimento aos usuários do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado (Plansaúde) a partir desta quarta-feira, 4. O anúncio da paralisação, que pode ocorrer de forma gradativa, é uma forma de pressionar o governo a pagar os repasses atrasados, ainda referentes ao ano passado.

Em uma reunião convocada pelo sindicato, ocorrida na última sexta-feira, na sede da Defensoria Pública do Estado (DPE), por meio do Núcleo de Defesa da Saúde (Nusa) e do Núcleo de Ações Coletivas (NAC), o órgão sugeriu que os prestadores de serviços busquem entendimento em uma nova reunião, na qual a direção do Plansaúde possa se posicionar sobre o andamento dos repasses. O plano de saúde atende atualmente cerca de 100 mil usuários no Tocantins.

Participaram da reunião as defensoras públicas Luciana Oliana Braga e Isabela Faustino, que mediaram o debate entre o diretor-geral do Plansaúde, Flávio Antonio Meira, a presidente do Sindessto, Maria Lúcia Machado, o gerente do Interv Center Serviços Cardiovasculares, Ibsen Trindade, e o gerente da Intensicare, Thiago Antonio Figueiredo.

Apesar da cobrança pelo pagamento, a presidente do sindicato não soube informar  qual valor devido pelo governo. “São milhões”, resumiu, se comprometendo em apurar os valores nesta terça-feira.

Também durante a reunião, o diretor-geral do Plansaúde justificou que o governo ainda segue pagando dívidas da gestão passada e que o orçamento deste ano ainda não foi aprovado, apesar de já ter tido um repasse de 1/12 para o adimplemento de uma parte da dívida com os prestadores de serviço. Segundo ele, “é obrigação do gestor regularizar o orçamento. As providências já estão sendo tomadas e o governo fará o que for preciso para que este caso seja solucionado”, sinalizou.

No entanto, Maria Lúcia reclamou que não nenhuma previsão de pagamento foi cogitada. “Estamos no prejuízo. Não temos mais como adquirir nem remédios e nem arcar com a folha de pagamento das empresas prestadoras de serviço, muito menos insumos”, informou.

De acordo com ela, os serviços de urgência e emergência serão mantidos. “Quanto aos demais, teremos de quatro a cinco prestadores paralisando a cada dia”, reforçou.

O governo informou no encontro que uma auditoria está sendo realizada pela Procuradoria Geral do Estado referente aos valores que foram arrecadados durante o período de inadimplemento (agosto a dezembro). Entretanto, Meira disse que estipular uma data de pagamento agora seria uma irresponsabilidade. Mas que, assim que sair o orçamento do governo, certamente se buscará uma solução.

De acordo com o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos em Saúde do Tocantins (Sindessto), serão mantidos os serviços de urgência e emergência. Plano de saúde tem cerca de 100 mil usuários. (Jornal do Tocantins)

- Advertisement -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisement -

Ultimas noticias