A Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap), em parceria com a Defensoria Pública e a empresa Microlins, oferecerá aos internos da Unidade Prisional de Ressocialização de Timon um curso de Informática. A nova atividade beneficiará primeiramente uma turma de 15 internos e é fruto das políticas de ressocialização desenvolvidas pelo Governo do Estado, por meio da Sejap.
Além do curso de Informática, os internos da unidade já contam com o projeto “A leitura como meio de aquisição de benefícios”, que vem sendo desenvolvido pelo Núcleo Regional da Defensoria Pública do município. O projeto propõe aos internos a leitura e a elaboração de resenhas dos livros como forma de remissão da pena.
De acordo com Francisco de Assis da Silva, diretor da unidade, as atividades de ressocialização disponibilizadas aos internos dentro dos estabelecimentos penais são fundamentais. “Para se ter uma ideia, já realizamos vários cursos aqui no presídio, como pintura em tecidos, pintura em porcelana, artesanato, eletricidade básica, pedreiro, cabeleireiro, horticultura e por fim, o de informática que contemplará, a priori, 15 internos. O curso terá a duração de 6 meses e aulas ministradas pela Microlins”, destacou.
Francisco Assis da Silva destacou a importância dessas ações. “São atividades que, com certeza, farão toda a diferença quando eles estiverem fora, prontos para o mercado de trabalho. Aproveito o ensejo para agradecer a parceria efetiva da Defensoria Pública, na pessoa da defensora Cleuza Maria Lopes” ressaltou.
Para o secretário de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária, Sérgio Tamer, as atividades voltadas a reintegrar os internos não seriam possíveis sem a ajuda dos parceiros. “A Defensoria Pública tem sido um grande parceiro da Sejap nos programas de ressocialização. Uma parceria que vem garantindo resultados positivos ao sistema penitenciário do Maranhão”, destacou.
A política de Ressocialização que vem sendo executada pela Sejap tem como objetivo garantir que as determinações da Lei de Execução Penal (LEP) sejam devidamente atendidas, mas principalmente que os internos, após o cumprimento de suas penas, tenham melhores oportunidades na sociedade evitando assim a reincidência ao crime.
