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sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Preço do leite aumentou 30% em 2011

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O preço do leite pago ao produtor da região central do Tocantins em 2011 foi 30% superior ao valor praticado em 2010. Isso no caso do leite em latão, já que no resfriado a média anual do reajuste foi de 29,17%, informa a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário (Seagro). A média nacional, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP), foi de 10%, com o produtor vendendo o litro, em média, por R$ 0,8445.

No Tocantins, segundo o secretário Executivo da Seagro, Ruiter Pádua, no ano passado o preço médio do leite em latão era de R$ 0,59/litro e o resfriado R$ 0,62; enquanto em 2010 era de R$ 0,45/litro do latão e o resfriado era vendido por R$ 0,48. Pádua explica que o aumento se deu pela falta da matéria-prima, o que ele disse que aconteceu não só no Estado, mas em todo território nacional. “Com a queda na produção de leite, os laticínios tiveram que pagar uma quantia maior.”

Para 2012, o secretário executivo diz que a expectativa é manter esse mesmo valor. “O litro do leite está sendo comercializado pelo mesmo valor do mesmo período do ano passado, R$ 0,55 o latão e R$ 0,58 o resfriado”, informa. Ele explica que como estamos no período das chuvas, esse preço deve se manter até junho, podendo subir um pouco a partir dessa data.

Pastagens

Pádua também analisou as pastagens do Tocantins, que segundo ele estão com a qualidade baixa. Para tentar reverter a situação, o secretário executivo da Seagro informou que está sendo intensificado um trabalho de recuperação. A intenção é, através do Programa Agricultura de Baixo Caborno (ABC), fazer a integração da pastagem com a floresta. Também está em fase de discussão o fornecimento de calcário para o agricultor familiar, como política para a recuperação.

A presidente da Federação da Agricultura do Estado do Tocantins (Faet) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD), observa que a seca foi muito dura no ano passado. “As pessoas não estavam preparadas.” Segundo Kátia, esse ano a Faet irá incrementar um programa de melhoria do rebanho, com formação de empreendedores durante um ano e quatro meses. Kátia diz que a intenção é percorrer todo o Estado, principalmente algumas regiões como Paraíso do Tocantins, Colmeia, Araguaína e Augustinópolis, que têm maior quantidade de laticínios. “É preciso trabalhar na qualidade do produto e não na quantidade.” Ela adiantou que empenhou R$ 1 milhão para a implantação de um laticínio em Araguaína, a 400 quilômetros de Palmas, região norte do Estado e disse que, esse ano, a Faet vai fortalecer a cadeia leiteira no Estado. (Jornal do Tocantins)

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