Mais um aumento para o bolso dos paraenses. Desta vez foram os hortis, que, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), tiveram altas de preço acima da inflação. O maior deles foi o tomate, cujo quilo sofreu reajuste de 45,98% em 2011. Enquanto isso, a inflação não passou de 6,50%, medida pelo IPCA/IBGE.
O levantamento mostrou que não foi só esse horti que sofreu aumentos abusivos, mas a maioria deles. Depois do tomate, o que mais teve aumento foi o repolho, com 36,15%; cebola, 20%; beterraba, 14,21%; quiabo, 14,06%; cenoura, 13,33%; maxixe, 12,07%; alface, 8,77%; feijão verde, 8,60%; jambú, 7,95%; cariru, 7,69% e a chicória, 7,06%. ‘Está situação de altas expressivas em 2011 se deve em grande parte por problemas de sazonalidade dos produtos e também por fatores ligados diretamente a comercialização’, avalia o coordenador do Dieese, Roberto Senna.
Segundo o Dieese, poucos produtos comercializados em feiras e supermercados da região metropolitana de Belém apresentaram quedas de preços, sendo as mais expressivas a macaxeira, com redução de 21,88%; seguida do pepino, com queda de 13,96% e da batata lavada, com 3,66%. (Portal ORM)




