As articulações políticas para a escolha do novo governador começaram. Nos bastidores vários nomes começam a se apresentar, mas todos dependem das convenções dos partidos. As eleições indiretas para a escolha do governador do Tocantins, que assumirá até o fim deste ano, devem ser convocadas pela Assembleia Legislativa (AL) até 4 de maio. Por enquanto, o deputado e então presidente da AL, Sandoval Cardoso assume interinamente o Executivo. O ex-governador e ex-vice-governador do estado, Siqueira Campos e João Oliveira, renunciram na última sexta-feira (4).
Entre os nomes para a disputa, está o do deputado estadual José Augusto Pugliese, representante do PMDB. Ele diz que já definiu uma estratégia. “Vamos buscar partidos que possam compor a chapa comigo como vice e levá-los à disputa para o segundo turno”.
Outro deputado estadual que também quer entrar na votação é Marcelo Lélis, do PV. Ele defende uma candidatura de protesto. “Ocupar este espaço para fazer um debate político sobre a situação que o estado está vivendo”.
O ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão (PT), também colocou o nome à disposição. “O Partido dos Trabalhadores no momento propõe um debate no sentido de conscientizarmos que a cidadania tem que prevalecer sobre os arranjos políticos.
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) anunciou que vai apresentar um candidato, mas ainda não definiu um nome. “Poderá ser o senador [Ataídes], o deputado Eli Borges, o deputado sargento Aragão, qualquer vereador ou qualquer membro do partido. Estamos em uma eleição temporânea e não vamos nos omitir neste momento de termos uma candidatura própria”, ressaltou sargendo Aragão.
Outros dois políticos também se apresentaram como pré-candidatos, o presidente do Partido da Mobilização Macional (PMN) Noir Júnior, e o deputado federal Irajá Abreu, pelo Partido Social Democrático (PSD). Por telefone, o ex-governador Marcelo Miranda confirmou que o nome dele foi cogitado pelo partido como pré-candidato do PMDB às eleições indiretas. Mas, ainda não foi confirmado. (G1)
