O centro de atendimento do Sine da cidade de Açailândia, não está conseguindo suprir a demanda da comunidade que procura o local para resolver suas pendências profissionais. Tudo isso porque o número de pessoas é muito maior que o número de senhas oferecidas pelo órgão.
E quem não quer ficar de fora dorme na região, ou então é obrigado a comprar senhas para garantir um lugar na fila. Como é caso do desempregado Wilson Silva que pernoitou e ainda assim foi o vigésimo quinto pela ordem de chegada. “Eu cheguei ontem dez horas da noite. Tive que armar barraca para poder dormir e só consegui a senha 25”.
Além de Açailândia o Sine atende a população de outros sete municípios. A entrega das fichas é feita a partir das 7h30. Quarenta senhas são entregues para o atendimento de seguro desemprego, 20 para cadastros e 25 fichas para carteira de trabalho, mas o número de senhas é insuficiente para a demanda.
A diretora do órgão, Thafane Santana, reconhece o problema e informou que já chamou a polícia para evitar vendas de senhas, mas também garante que não tem como aumentar a oferta de serviços. “Não tem como porque a demanda é grande demais. Nós não atendemos somente Açailândia. Se a gente aumentar para 100 vagas vão aparecer 300 pessoas”, afirmou.




