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terça-feira, 22 / julho / 2025

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Ponte entre Xambioá-TO e São Geraldo-PA está 95% pronta, mas depende de desapropriações no Pará

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A tão aguardada ponte sobre o Rio Araguaia, que ligará os estados do Tocantins e Pará pelos municípios de Xambioá e São Geraldo, segue sem previsão exata de entrega, apesar de estar com 95% da estrutura concluída. O que falta para sua conclusão são os acessos, que dependem de desapropriações de moradores, especialmente no lado paraense. A obra, iniciada formalmente em 2020 após anos de impasses judiciais, já consumiu R$ 204,2 milhões e deve receber outros R$ 28,6 milhões apenas para os trechos finais de ligação.

O contrato da ponte foi assinado em 2017, ainda no governo Michel Temer, com orçamento inicial de R$ 132 milhões. Desde então, o custo total subiu para mais de R$ 232 milhões. Os acessos serão construídos entre o km 151,56 e km 151,87 no lado do Pará e entre o km 1,20 e km 2,90 no lado do Tocantins. O DNIT informa que no Tocantins os processos de desapropriação já foram concluídos, enquanto no Pará as primeiras audiências de conciliação estão marcadas para os dias 6 e 7 de agosto. A entrega da obra foi prometida para o segundo semestre de 2025, mas sem data definida.

Enquanto a ponte não entra em operação, a travessia do Rio Araguaia continua sendo feita por balsas operadas pela empresa Pipes Empreendimentos. Nesta semana, um incidente acendeu o alerta: uma balsa carregada com ônibus e caminhões colidiu com um dos pilares da ponte. Segundo a empresa, a força dos ventos e a altura dos veículos contribuíram para o acidente, que causou danos à embarcação, mas não afetou a estrutura da ponte nem deixou feridos.

A Marinha do Brasil foi acionada e abriu inquérito para apurar o ocorrido. Até a conclusão da perícia, a Capitania dos Portos de Palmas determinou a retirada da embarcação de tráfego, o que tem gerado filas de espera nos dois lados do rio. A Pipes ainda destacou que o canal de travessia foi estreitado pela estiagem, aumentando os desafios operacionais.

A ponte terá 1.724 metros de extensão e deverá beneficiar mais de 1,5 milhão de pessoas ao melhorar a mobilidade entre os dois estados e facilitar o escoamento da produção agrícola. Os acessos, com extensão total de 2.010 metros — 310 metros no Pará e 1.700 metros no Tocantins —, contarão com pistas de 12 metros de largura, acostamentos e calçadas. A obra é executada pelo consórcio A. Gaspar/Arteleste/V. Garambone e segue como uma das mais esperadas da região Norte, acumulando atrasos, revisões orçamentárias e impasses burocráticos.

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