A Polícia Civil do Pará, por meio do Serviço de Polícia Interestadual de Buscas e Capturas (Polinter), deflagrou, nesta quinta-feira (27), operação policial que resultou no cumprimento de 26 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Estadual, em Salinópolis, nordeste paraense, e na região metropolitana de Belém. Do total de mandados judiciais, dez foram cumpridos pela equipe policial no presídio do Centro de Recuperação Regional de Salinópolis (CRSal) e outros 15 em presídios da RMB e no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará. Um outro mandado foi cumprido em Salinópolis de uma mulher acusada de homicídio ocorrido em Belém.
O cumprimento dos mandados judiciais teve coordenação do delegado Raphael Lobão Cecim e do investigador Hilário Junior, chefe-de-operações da Polinter. As ordens de prisão foram decretadas contra presidiários – que já cumpriam pena por outros crimes – como resultado de outros processos em tramitação na Justiça Criminal do Estado. Além dos mandados de prisão contra os presidiários, foi cumprido um mandado de prisão decretado contra Ione Cristina Moraes, acusada do crime de homicídio. A ordem de prisão de Ione foi expedida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém. Segundo o delegado, Ione responde processo criminal acusada de matar o ex-genro Charles Menezes e Silva a golpes de faca, no bairro da Pedreira, em Belém. O crime ocorreu em 31 de outubro de 2009, quando a vítima bebia em um bar no bairro.
As investigações do crime foram realizadas pela equipe de policiais civis da Seccional da Pedreira. O crime foi resultado de uma briga entre a acusada e a vítima por causa de um relacionamento que Charles teve com a filha de Ione. A vítima chegou a ficar internada por cerca de um mês, mas não resistiu. Ela estava na condição de foragida e foi localizada no município de Salinópolis, após investigações realizadas pela equipe policial da Polinter. O delegado Raphael Cecim detalha que a Polinter tem cumprido seu papel de auxiliar o Poder Judiciário no cumprimento de mandados de prisão, possibilitando, dessa forma, regular a chamada marcha processual e a aplicação da lei penal no Estado.




