A Polícia Civil do Maranhão iniciou, nesta segunda-feira (15), o Curso de Operações Táticas Especiais do Grupo de Resposta Tática (GRT). Participam das atividades policiais civis lotados no interior e convidados de outros estados como Amazonas e Tocantins.
Esta é a terceira edição do Curso promovido pela Polícia Civil do Estado. Ao todo 24 policiais participam do Curso. A abertura aconteceu no auditório do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), na sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
Estiveram presentes o delegado geral adjunto da Polícia Civil, Marcos Affonso Júnior; o superintendente da Capital (SPCC), delegado Sebastião Uchoa; o superintendente Estadual de Investigações Criminais (Seic), delegado Augusto Barros; o chefe do departamento de Operações Táticas Especiais da Seic, delegado André Gossain; o coronel da PM, Frederico Pereira; entre outros.
O delegado geral adjunto ressaltou a importância de ter na Polícia um grupamento tático que atue na linha de frente em conjunto com a equipe de investigação técnica para elucidação dos casos policiais. “A filosofia de trabalho adotada no treinamento segue os mesmos padrões internacionais para implantação de um grupamento tático forte e atuante”, disse Marcos Affonso durante abertura do Curso.
Treinamento
Para participar do Curso de Operações Táticas Especiais, os profissionais da Segurança precisaram fazer um teste de aptidão física composto por exercícios na barra, corrida, prova de natação, flutuabilidade, corrida de resgate, tiro, entre outras.
O Curso dura cerca de trinta dias no qual os policiais civis aprovados ganham direito a ser eventualmente escolhidos a participarem de uma análise das qualidades técnicas e físicas de cada um podendo em seguida fazerem parte do Departamento de Operações Táticas Especiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil.
Durante o treinamento seletivo, os policiais são submetidos a diversos tipos de incursões em áreas urbanas e rurais da cidade, executando atividades como técnicas de sobrevivência policial, patrulhamento, manuseio de explosivos, gerenciamento de crise, negociação, sequestros, técnicas para invasão de ambientes confinados, uso de armamento não letal, operações ribeirinhas, artes marciais, entre outras.
“O aumento da demanda com alta complexidade e de maior nível de especialização das quadrilhas de narcotraficantes, de sequestradores e assaltantes de bancos tem exigido um tratamento mais rígido e forte dos policiais a fim de dar uma formação de mão de obra especializada nestes tipos de crimes”, afirma Augusto Barros, superintendente da Seic.




