A procuradoria-geral deu parecer contrário à candidatura de Kátia Abreu (PDT) e Málon Reis (Rede) para a disputa da eleição suplementar no Tocantins. Os registros foram aprovados por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas os adversários recorreram e pediram impugnação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O recurso deve ser julgado na próxima semana.
A candidatura de Kátia Abreu está sendo questionada porque ela não cumpriu o prazo de filiação partidária de seis meses e também porque não deixou a presidência da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet) no prazo legal de quatro meses.
Já o registro de candidatura de Márlon Reis está sendo questionado pelos adversários porque não teria transferido o domicílio eleitoral no prazo legal de um ano antes da eleição.
A candidata Kátia Abreu informou que recebeu com surpresa, mas com serenidade, o parecer do Ministério Público Eleitoral que opinou contra seu registro de candidatura. “O parecer, infelizmente, deixou de examinar os aspectos específicos que diferenciam o caso concreto da senadora Kátia Abreu dos demais pedidos de registro de candidatura, em especial os fatos de que a candidata não se desfilou voluntariamente de seu partido anterior, de que sua filiação ao PDT ocorreu no curso da janela partidária e em compasso com as regras em vigor.”
Márlon informou que está empenhando todos os seus esforços para que o TSE acelere a análise sobre seu registro de candidatura. “Queremos acelerar a análise do TSE, pois acreditamos totalmente que a corte será plenamente favorável a nossa candidatura”, afirmou.




