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quinta-feira, dezembro 11, 2025
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PF cumpre mandados de apreensão em São Domingos do Araguaia

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Com apoio da Controladoria Geral da União (CGU), a Polícia Federal (PF) cumpriu terça-feira (15) mandados de busca e apreensão em secretarias municipais e residências de ex-secretários da prefeitura de São Domingos do Araguaia, a 65 km de Marabá. A operação, batizada de “A Ordem dos Pregadores”, teve início por volta das 5h da manhã. Além da Prefeitura, outros 13 endereços foram alvos da operação da PF.

Fernando Sérgio de Castro, da assessoria de comunicação da Polícia Federal, informou que os 14 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal. Os policiais apreenderam documentos e HDs de computadores em seis secretarias municipais e nas residências de ex-secretários. José Luís Coutinho, o “Branco”, foi um dos ex-secretários que teve a casa investigada pela polícia.

Ele disse que foi surpreendido por volta das 5h30 da manhã pelos policiais, que tinham em mãos um mandado de busca e apreensão. Ele afirma que colabora porque não tem nada a temer.

Apreensões

Os documentos apreendidos, como notas fiscais, contratos, recibos e documentos relacionados a processos licitatórios foram levados para a sede da delegacia da Polícia Federal em Marabá. Todo o material será investigado para apurar possíveis irregularidades.

Marcelo Borges de Sousa, chefe da equipe da Controladoria Geral da União, informou que as investigações começaram no ano passado com a operação “Carta Marcada”, cujo objetivo era investigar a existência de fraudes em licitação e pagamento por serviços que não foram realizados.

Na decisão, o juiz federal João César Otoni de Matos pede a busca e apreensão dos documentos baseando-se em investigações da CGU, que constatou a existência de fraude em quase todos os processos licitatórios realizados pela atual administração envolvendo servidores públicos, políticos e familiares, além de empresas locais.

No ano passado, a polícia iniciou a operação na prefeitura de São Domingos e, no entendimento do juiz, a administração pública na época não atendeu satisfatoriamente a solicitação dos agentes para a entrega da documentação exigida.

Para o prefeito Jaime Modesto da Silva, o tempo disponibilizado para a organização dos documentos não foi suficiente. Ele diz também que está sendo vítima de perseguição política, mas não disse de quem partiu tal perseguição. (RBATV de Marabá – Foto: Ulisses Pompeu)

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