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domingo, dezembro 14, 2025
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Pescadores ficam à deriva após naufrágio, em Santarém-PA

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Na manhã de terça-feira, 5, uma pequena embarcação (bajara) naufragou por volta das 9h30, próximo à comunidade de Ponta de Pedras, no município de Santarém, oeste do Pará. As três pessoas que estavam na bajara foram resgatadas somente por volta das 14h30.

“Nasci de novo, nunca esperava passar por uma situação dessas”, declarou Irmo Santos Silva, uma das vítimas. Os pescadores, Carlos Cristovão, Irmo Santos Silva e Elder, ficaram cerca de cinco horas à deriva no rio Tapajós até o resgate. A bajara afundou devido às fortes correntezas. “Nós fomos pescar no canal do Jari. Saímos às 8h de lá e afundamos às 9h30, já na saída. Tinha muito peso na proa, a onda veio e entrou com tudo na água”, relatou Santos.

Elder foi resgatado por uma pessoa que estava em outra bajara. Ele conseguiu contato por telefone pedindo socorro. O Corpo de Bombeiros, Marinha de Santarém e o helicóptero da Polícia Militar foram acionados para fazer o resgate das outras vítimas que estavam à deriva no rio.

A equipe de resgate do helicóptero conseguiu encontrar os outros dois homens, nas proximidades de Alter do Chão. Elder preferiu permanecer na vila balneária de Alter do Chão e os demais foram trazidos para Santarém de helicóptero.

O major do Corpo de Bombeiros, Silvio Feitosa contou que, na terceira viagem ao local, conseguiram avistar as vítimas. “Eles estavam bem afastados da praia. Lançamos os guarda-vidas, fizemos a condução até a praia e lá fizemos o resgate das vítimas”, lembrou.

A prática de pesca pelos rios da região é comum, mas muitos deles não atentam para os detalhes de segurança. Nesse caso, um dos sobreviventes estava usando colete salva-vidas e, se não fosse isso e os materiais flutuantes, talvez não tivessem sobrevivido.

O comandante da Capitania Fluvial de Santarém orienta para a segurança da navegação de pequenas embarcações. “Devem sempre usar o colete salva-vidas. Além disso, qualquer embarcação deve ter iluminação [a noite], mesmo a bajara, para que o outro barco consiga avistá-la”, explicou capitão Robson Oberdan. (Diário do Pará)

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