Uma ação envolvendo técnicos de três órgãos estaduais resultou na localização, na manhã desta quarta-feira (2), em Belém, de um porto que estava funcionando sem licença para desembarque de madeira, no bairro da Cidade Velha. O proprietário também não possuía Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais (Ceprof), mas vendia madeira de origem não comprovada. O cadastro é obrigatório para a comercialização de produtos e subprodutos florestais.
Foram apreendidos na estância do dono do porto 62,12 metros cúbicos de madeira serrada, das espécies maçaranduba e virola, que seriam destinados à construção civil. O volume poderia encher cerca de três caminhões com madeira.
Pelas infrações, ele foi autuado pelos fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que fizeram uma ação conjunta com a Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema) e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Ele deve apresentar defesa na Sema em até 15 dias.
Segundo o fiscal da Sema, Marco Aurélio Xavier, o dono da estância alegou desconhecer a necessidade de licença para funcionar no local e para o comércio de madeira. “Ele ainda informou que a madeira veio do município de Muaná, no Arquipélago do Marajó. Porém, a Sema investigará a origem real do produto florestal, para tentar combater esse time de crime”, informou Xavier.




