Empresários e rodoviários de Ananindeua e Marituba, se reuniram nesta quinta-feira, 6, mas não chegaram a um acordo. Entretanto, a categoria e a patronal, decidiu que na segunda-feira, 10, haverá uma nova rodada de negociação.
Até lá, os rodoviários informaram que não vão fazer a paralisação dos serviços de transporte coletivo.
Reivindicações
Os trabalhadores querem reajuste salarial, do tíquete alimentação, além de benefícios de asssistência à saúde, mas os empresários ofereceram a mesma proposta que a de Belém, que foi rejeitada pela categoria.
O sindicato dos trabalhadores tem uma pauta extensa, com 44 cláusulas, entre as quais as mais importantes são o reajuste salarial de 12%; aumento do valor do tíquete alimentação de R$ 260 para R$ 350; além do compromisso dos empresários em substituir o auxílio clínica por um plano de saúde para os trabalhadores.
Na última rodada de negociações ocorrida na semana passada, a Fetranorte (Federação das empresas de transportes rodoviários da região Norte), ofereceu aos trabalhadores de Ananindeua e Marituba o mesmo índice ofertado para Belém, mas eles não aceitaram.’Eles nos ofereceram um índice que ainda está no escuro, o do INPC, que ninguém sabe quanto está ainda, mas com teto de, no máximo 6%’, disse o presidente do sindicato dos rodoviários de Ananindeua e Marituba, Márcio Amaral.
Apesar do impasse ele diz que o objetivo não é a greve, mas sim a negociação. ‘Não há indicação nenhuma de greve, queremos é que não haja greve’, afirma.
Ao todo cerca de quatro mil rodoviários trabalham em linhas de Ananindeua e Marituba, que atendem diariamente 150 mil usuários. (Portal ORM)




