O deputado federal Ricardo Ayres participou nesta quarta-feira, 6, de reunião com o ministro dos Transportes, Renan Filho, em Brasília, ao lado do governador Wanderlei Barbosa e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres. Na pauta, o grupo solicitou apoio técnico e institucional para viabilizar estudos que permitam incluir trechos federais no programa de concessões de rodovias estaduais à iniciativa privada. A proposta, segundo os articuladores, busca modernizar a malha viária do Tocantins e atrair investimentos robustos da iniciativa privada.
Para Ayres, o projeto representa um marco para o estado. “Estamos retirando das costas do Governo do Estado o peso de grandes investimentos, o que permitirá ampliar o alcance das obras em rodovias que ainda não foram atendidas. Trata-se do maior programa de concessão de rodovias da história do Tocantins — um passo decisivo para a modernização da nossa infraestrutura”, destacou o parlamentar. A estimativa é que o modelo possa gerar cerca de R$ 3 bilhões em aportes privados.
O plano apresentado prevê a concessão conjunta de rodovias estaduais e federais, incluindo trechos estratégicos como a BR-153 e a BR-226. Com a medida, o Governo do Estado pretende redirecionar recursos próprios para regiões ainda sem pavimentação, como os trechos entre Pindorama, Almas e Chapada de Natividade, que atualmente não dispõem de orçamento suficiente para execução das obras.
O ministro Renan Filho sinalizou apoio à proposta e afirmou que o Governo Federal participará da construção conjunta do modelo de concessão, incluindo rodovias estaduais que cruzam ou acompanham rodovias federais para ampliar a viabilidade econômica do programa. Ele também confirmou a elaboração do projeto da ponte Filadélfia–Carolina, na divisa com o Maranhão, e o início do estudo de viabilidade para uma Parceria Público-Privada (PPP) da ponte entre Caseara (TO) e o Pará.
Além das concessões, o encontro abordou a nova ponte Juscelino Kubitschek (Ponte JK), cuja conclusão está prevista para dezembro deste ano. Ricardo Ayres e demais presentes reforçaram a necessidade de manutenção dos trechos utilizados como rotas alternativas desde a queda da ponte antiga, devido ao aumento do tráfego e desgaste acelerado da pista.
